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MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
DESTAQUE


Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Batalha. Leiria.



Painéis de São Vicente de Fora.



Torre de Belém. Lisboa.



Estátua equestre de El-Rei D. João IV. Em frente ao Paço Ducal. Vila Viçosa



A Organização DOS rapazes, PARA os rapazes e PELOS rapazes foi extinta em 1966, quando a reforma do ministro Galvão Telles lhe retirou os rapazes (filiados), entregou os «centros» às escolas, e a transformou, assim, numa espécie de direcção-geral de actividades circum-escolares.

Voltou às origens com a reforma Veiga Simão, pelo Decreto-Lei n.º 486/71 de 8 de Novembro.

Mas os novos "associados" estavam tão preocupados com a sua modernização, que acabaram por a descaracterizar completamente.

Foi definitivamente extinta a 25 de Abril de 1974.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mocidade Portuguesa. Colaboração dos Leitores (2). Centro Especial de Hipismo do Porto.

Versão: 1.0 – Data: 22-06-2011


I – NOTAS DESCRITIVAS:

1 – O hipismo constituiu uma das principais actividades especiais da M.P., quase desde a sua fundação, em 1936. E chegaram a funcionar cerca de uma dezena e meia de centros especiais, um pouco por todo o país.



Francisco Azeredo, o primeiro à esquerda, aguardando com os demais camaradas 
pelo início da respectiva sessão de instrução.

2 – No Porto, a G.N.R. – Guarda Nacional Republicana, acolheu no seu quartel do Carmo, o centro de hipismo da M.P. da cidade, e proporcionou-lhe os recursos em instalações, em pessoal dirigente e instrutor, e em montadas, indispensáveis ao seu bom funcionamento.

3 – O Centro, embora integrado na Ala do Porto, da Divisão do Douro Litoral da M.P., mais tarde, Divisão Distrital do Porto, dependia, sob o ponto de vista técnico, da sub-inspecção de hipismo, da inspecção de desportos, da direcção dos serviços de educação física e desporto (muitos nomes…), do comissariado nacional da Mocidade Portuguesa, em Lisboa, que, além da supervisão, também organizava os campeonatos nacionais da Organização.



Francisco Azeredo durante a instrução de volteio, 
orientado pelo capitão Álvaro Frazão. 

4 – Os centros de hipismo além dos torneios e concursos, promovidos particularmente entre eles, ou com um carácter mais oficial pela M.P., procuravam igualmente estar presentes noutras provas locais, competindo com diferentes clubes.

5 – O centro do Porto teve como dirigentes e instrutores ao longo de muitos anos, e até à extinção da M.P., em 1974, os capitães Álvaro Frazão e Guedes de Almeida, tendo desempenhado funções de comandantes do centro: Castro e Costa, Cardoso Lima, Lima Leite e Nuno Sousa Guedes.



Francisco Azeredo em grande estilo, durante a prova do Concurso Nacional 
do Porto, 1973, não fora o derrube da vara de entrada 

6 – A frequência média de filiados praticantes nunca era inferior a 50 e estavam divididos por uma classe de volteio e duas classes de sela. Uma delas com os cinco melhores praticantes que representaram o Centro nos campeonatos de obstáculos em Lisboa e Coimbra.


II – DESCRITIVO DA COLABORAÇÃO:

O «Tronco-em-Flor» está muito agradecido a Francisco Carlos de Azeredo, actualmente com 52 anos, por ter concordado em partilhar connosco as suas memórias do tempo em que frequentou o Centro Especial de Hipismo do Porto, da Mocidade Portuguesa.

E fica na expectativa de que outros ‘jovens’, também um pouco mais maduros como ele, venham até aqui falar-nos dos seus tempos. Única forma de conseguirmos reescrever uma página importante da história do hipismo em Portugal.




Francisco Azeredo, 10 de Junho 1972, durante um desfile militar no Porto.


Nasceu na Casa do Arcouce, Baião, em 10 de Outubro de 1958. 

Em 1970, começou a frequentar 1.º ano do Liceu Garcia da Orta, que completa em 1978.

Com 12 anos participou no Festival Hípico de Lamego (1971).

E, com 13 anos, no Festival Hípico do Porto (1972)

Aos 14 anos, o Concurso Nacional de Saltos do Porto (1973)

Recorda-se de ter tido como companheiros da instrução de hipismo: Luís Archer, Nuno Sousa Guedes, Xavier, Luis Cunha, Arnaldo Furtado, irmãos Lima Leite, Lourenço, Diogo e Henrique Brito e Faro, João Amaral Teixeira, João Campos, João Coutinho, e ainda, Lourenço de Almada e Nuno Lacerda (presenças na página «Mocidade Portuguesa do Hipismo» no Facebook) e muitos outros.



Capitão Álvaro Frazão, instrutor do centro de hipismo após 
uma prova no Sport Club do Porto em 1972. Francisco Azeredo é o segundo a contar da direita.



Francisco Azeredo, um muito jovem cavaleiro orgulhoso pelo prémio conquistado, 
no Festival Hípico do Sport Club do Porto. 


Fotografias: Cortesia de Francisco Carlos de Azeredo