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MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
DESTAQUE


Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Batalha. Leiria.



Painéis de São Vicente de Fora.



Torre de Belém. Lisboa.



Estátua equestre de El-Rei D. João IV. Em frente ao Paço Ducal. Vila Viçosa



A Organização DOS rapazes, PARA os rapazes e PELOS rapazes foi extinta em 1966, quando a reforma do ministro Galvão Telles lhe retirou os rapazes (filiados), entregou os «centros» às escolas, e a transformou, assim, numa espécie de direcção-geral de actividades circum-escolares.

Voltou às origens com a reforma Veiga Simão, pelo Decreto-Lei n.º 486/71 de 8 de Novembro.

Mas os novos "associados" estavam tão preocupados com a sua modernização, que acabaram por a descaracterizar completamente.

Foi definitivamente extinta a 25 de Abril de 1974.


domingo, 29 de setembro de 2013

«Tronco-em-Flor». Mocidade Portuguesa.
Índice Alfabético das Colocações.

Apresentação. "RECENTE !"

A

Mocidade Portuguesa. Actividades de Campo. V Acampamento Nacional (1956) - Guia.

Mocidade Portuguesa. Actividades de Campo. V Acampamento Nacional (1956) - Planta.

Mocidade Portuguesa. Actividades de Campo. V Acampamento Nacional (1956) - Imprensa.

Mocidade Portuguesa. Actividades de Campo. VII Acampamento Nacional (1966).

Mocidade Portuguesa. Actividades de Campo. II Marcha de Camaradagem (1950) - Brochura.

Mocidade Portuguesa. Actividades de Campo. II Marcha de Camaradagem (1950) - Bilhetes Postais.

Mocidade Portuguesa. Actividades Culturais. Salões de Educação Estética - Folheto de 1956.

Mocidade Portuguesa. Actividades Editoriais. «A Missão dos Dirigentes» - Índice.

Mocidade Portuguesa. Actividades Editoriais. Escola Nacional de Graduados - Canto Coral.

Mocidade Portuguesa. Actividades Editoriais. «GUIÃO - Jornal do Graduados» - N.º 1 - 28-05-1949.

Mocidade Portuguesa. Actividades Editoriais. «GUIÃO - Jornal do Graduados» - N.º 2 - 14-08-1949.

Mocidade Portuguesa. Actividades Editoriais. Jornais dos Centros, Alas e Divisões.

Mocidade Portuguesa. Actividades Editoriais. Serviço de Publicações.

Mocidade Portuguesa. Actividades Gerais. A Quina e Livro da Quina.

Mocidade Portuguesa. Actividades Gerais. Auxiliares de Instrução.

Mocidade Portuguesa. Actividades Gerais. Classes e Especialidades.

Mocidade Portuguesa. Actividades Gerais. Corpo de Graduados (1).

Mocidade Portuguesa. Actividades de Intercâmbio. Cruzeiro Gago Coutinho (Angola - 1959)."NOVO !"

C

Mocidade Portuguesa. Centros Escolares. Escalão de Infantes.

Mocidade Portuguesa. Centros Escolares Primários. Metrópole (Continente e Ilhas Ajacentes).

Mocidade Portuguesa. Centros Escolares Primários. Professores-Dirigentes.

Mocidade Portuguesa. Colaboração dos Leitores (1). Moçambique, Porto Amélia, 9.ª Região (Ala).

Mocidade Portuguesa. Colaboração dos Leitores (2). Centro Especial de Hipismo do Porto.

Mocidade Portuguesa. Comissariado Nacional. Comissários Nacionais.

Mocidade Portuguesa. Compromisso de Honra. Fórmula.

Mocidade Portuguesa. II Congresso Nacional (1956). Instruções para a realização do Congresso.

Mocidade Portuguesa. II Congresso Nacional (1956). Sessão Inaugural da Fase Nacional - Discursos.

Mocidade Portuguesa. II Congresso Nacional (1956). Sessão de Encerramente da Fase Nacional - Discursos.

Mocidade Portuguesa. II Congresso Nacional (1956). Votos Finais do Congresso.

Mocidade Portuguesa. Corpo de Dirigentes. Cadetes Auxiliares de Instrução. "RECENTE !"

Mocidade Portuguesa. Corpo Nacional de Graduados. 1.ª Conferência Nacional - Lisboa/1956.

Mocidade Portuguesa. Corpo Nacional de Graduados. 4.º Encontro Nacional - Leiria/1961 - Boletim n.º 3.

Mocidade Portuguesa. Cursos de Cultura e Formação Juvenil. III Curso Nacional.

D

Mocidade Portuguesa. Dia 1.º de Dezembro (1940). Programa das Cerimónias.

Mocidade Portuguesa. Divisão Distrital de Lisboa. Alas (regiões) e Centros.

Mocidade Portuguesa. Divisão Distrital de Lisboa. Quinas Rumo ao Campo." NOVO !"

Mocidade Portuguesa. Divisão Provincial da Extremadura. II Marcha de Camaradagem (1950).

Mocidade Portuguesa. Divisão de Lisboa. V Marcha de Camaradagem (1959).

Mocidade Portuguesa. Divisão de Lisboa. Marcha de Camaradagem «Infante de Sagres»(1960.

E

Mocidade Portuguesa. Enquadramento dos Filiados. Escalões, Classes e Formações.

Mocidade Portuguesa. Enquadramento dos Filiados. Lusitos e Infantes.

Mocidade Portuguesa. Enquadramento dos Filiados. Vanguardistas e Cadetes. NOVO

F

Mocidade Portuguesa. Formação Moral e Religiosa. Cursos de Cultura e Formação Juvenil.

Mocidade Portuguesa. Formação Ultramarina. Apresentação.

G

Mocidade Portuguesa. 'GUIÃO', Jornal da M.P.. Números Publicados.

J

Mocidade Portuguesa. Jornal «MISSÃO». Números 6-7 - Junho-Julho 1963.

Mocidade Portuguesa. 'GUIÃO', Jornal da M.P.. Números Publicados.

Mocidade Portuguesa. Juventude Abrangida. Filiação Obrigatória.

M

Mocidade Portuguesa. Marchas Patrióticas. 'Eia Avante'.

Mocidade Portuguesa. Música para Estudantes. Açores - Abril - 1969.

Mocidade Portuguesa. Música para Estudantes. Santarém - Abril - 1970.

O

Mocidade Portuguesa. Organização das Unidades Locais (Metrópole). Divisões Distritais e Alas (depois de 02-02-1959).

P

Mocidade Portuguesa. Páginas de Poesia (1). «Chama Inquieta».

Mocidade Portuguesa. Preceitos do Bom Filiado. Cartas aos Filiados (1942).

Mocidade Portuguesa. Princípios Pedagógicos. O Progresso Social pelo Campismo Educativo.

R

Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Centros de Instrução de Quadros.

Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Direcção dos Serviços de Instrução Náutica (1942).

Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Distintivos dos Dirigentes.

Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Material de Campismo - Mod. M.P./1954. "RECENTE !"

Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Regulamento de Campismo (1942).

Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Regulamento dos Centros Escolares Primários.

Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Regulamento do Corpo Nacional de Graduados (1961). "RECOMENDADO !"

Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Regulamento de Formações e Evoluções.

Mocidade Portuguesa. Regulamentos e Instruções. Regulamento de Instrução e Promoção de Graduados.

T

Mocidade Portuguesa. Talha-Mar, Jornal dos Graduados. Números Publicados.

Mocidade Portuguesa. Tutela Ministerial - Metrópole. Ministros, Secretários e Subsecretários de Estado.

Mocidade Portuguesa. Tutela Ministerial - Ultramar. Ministros, Secretários e Subsecretários de Estado.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Mocidade Portuguesa. Reforma das Actividades Gerais.
Projecto «Mocidade Para Um Milhão».
Estudo do Programa de Material e Fardamento (F).


 PÁGINA EM CONSTRUÇÃO

Índice do Projecto:




1.    Arrecadações, Armazéns ou Depósitos de Material e Fardamento

Em todas as «delegações-provinciais/distritais» sempre existiram arrecadações, armazéns ou depósitos de material e fardamento. Maiores ou menores, mas sempre existiram. Tudo dependendo da quantidade de itens a armazenados. Já nas «subdelegações-regionais» a sua existência era mais rara.

Com a eventual adopção do projecto «Mocidade-Para-Um-Milhão» todas as instalações e serviços da Organização teriam que passar por significativas alterações. Nelas se incluindo, naturalmente, os «depósitos-de-material-e-fardamento», para acolher a maior quantidade e diversidade de artigos.

Por exemplo, os materiais para construções de campo e de rio ficariam mais adequadamente resguardados sob telheiros ou depósitos de grandes dimensões, enquanto o material de campismo poderia ser guardado em instalações mais pequenos.

Já os vários fardamentos iriam requerer instalações aonde a humidade não entrasse e estivesse convenientemente adaptado com os roupeiros necessários, atendendo à variedade de peças de vestuário e calçado. Sendo alguns para empréstimo e outros para venda, especialmente a diversidade de insígnias e distintivos.

Com a progressão da «reforma-das-actividades-gerais», aqui proposta, era de admitir que também algumas «subdelegações-regionais» também viessem a possuir instalações deste tipo. Porventura um pouco mais pequenas, mas, em todos os casos, dotadas de um «fiel-de-armazém» em regime de permanência, que poderia acumular com outras funções.

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2.    Farda de instrução e acampamento:

Os uniformes começaram por ser classificados segundo o escalão, mas, com o evoluir dos tempos, passaram a se conhecidos segundo o uso.

O uniforme de instrução e acampamento era constituído por: camisa de zuarte verde com gola virada, punhos; dois bolsos com macho e pestana, e passadeiras (para as divisas); calção de sarja creme, com pernas uma mão-travessa acima do joelho, e duas algibeiras abertas verticalmente nas costuras exteriores; meia de lã creme com uma dobra castanha na parte superior.

Sapato preto ou castanho, bota ou botim de cano alto, pretas; e bivaque (barrete de campanha) de fazenda de lã. A partir do final dos anos cinquenta começou a se usado por graduados, filiados cadetes e estudantes universitários o chamado «bivaque-de-cadete».

Os botins de cabedal ou de calfe, de cano alto, surgiram com o «regulamento de uniformes de 1936», usado a partir do escalão de Infantes, mas, praticamente, só continuaram a ser usado por filiados com graduação e a partir do escalão de Vanguardistas.

Sobre o bolso esquerdo da camisa era cosido o emblema da Mocidade (Bandeira de D. João I), com 0.05mx0.05m, ficando a parte superior sobre o bolso esquerdo reservada para a fixação condecorações oficiais, e placas de actividades, durante a sua duração, e a o lado direito, para insígnias de especialidade, ou de actividades em que o filiado tenha participado.

Nas actividades campistas, o bivaque (barrete) era substituído por um «quépi» de sarja creme, e os sapatos ou botins, por umas botas de lona de cor “alaranjada” o “esverdeada”, com, além da meia regulamentar, uma meia de enchimento, de cor creme, calçada sobre a meia regulamentar, com duas dobras ao nível do rebordo da bota.

Em períodos de chuva, frio ou actividades nocturnas era permitido o uso de um blusão de fazenda de lã castanha escura e botões de cabedal, e o emblema da Mocidade na parte superior da manga esquerda, subposto por um losango com a cor da «divisão» e sobrepondo-se-lhe o número da «ala» em metal prateado. Exemplo: Estremadura/Lisboa (laranja + n.º 2).



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(continuação)

3.    Farda de passeio:

A partir dos anos cinquenta a «farda-de-passeio, geralmente, já só era usada por filiados «vanguardistas» ou com graduação.

compreendia uma camisa idêntica à da «farda-de-trabalho», gravata preta, calça de fazenda de lã de um castanho mais claro que o do blusão, o blusão já mencionado, e botins de cabedal ou calfe.

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(continuação)

4.    Farda de gala:

Na «farda-de-gala» o blusão era substituído por um casaco (dolmen) de fazenda de lã da mesma cor do blusão. Era aberto, abotoado ao meio do peito em três botões, sendo o último pregado na cintura, de forma a ficar junto à parte superior da fivela do cinturão. Tinha na frente quatro bolsos cosidos pelo lado de fora com pestana e com um pequeno fole, abotoando as quatro correspondentes pestanas em botões pequenos. A costura superior das pestanas dos bolsos inferiores deviam ficar junto ao bordo inferior do cinturão e as abas do dólman mediriam de 0,25m a 0,30 de comprimento a partir da referida costuram. A costura das costas não era interrompida, ficando portanto o dólmen completamente fechado atrás.

As restantes peças do uniforme eram idênticas às do uniforme de passeio, excepto no tocante a graduados cadetes e a estudantes universitários, aos quais era permitido usarem calção de montar em sarja de cor creme e botas altas de cor preta.

O elevado custo de algumas peças de uniforme impedia os filiados de as adquirir. E, a partir dos anos cinquenta, não existia por parte da Organização qualquer propósito de proceder à sua aquisição, para ulterior empréstimo, de forma a que certas representações se apresentassem de forma condigna em eventos que o requeriam.

Esse é um dos aspectos que o «programa-de-material-e-fardamento» deveria sensibilizar e insistir junto das entidades competentes.

(continuação)

5.    Material individual de acampamento:

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(continuação)

6.    Material colectivo de acampamento:

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7.    Material de construções de campo:

Predominantemente em madeira, este material constituído por mastros de diversos tamanhos, pórticos e secções para a montagem de torres e postos de observação, ou de suportes para reservatórios de água.

Os mastros, além do modelo especial para o içar das bandeiras, destinavam-se à montagem de toldos e painéis corta-vento em lona ou outros materiais. Inclui módulos para pontes que requeiram apenas a sustentação de pequenas cargas.

Neste lote de material estão incluídos cabos de diversas fibras, comprimentos e diâmetros, para a montagem de «pontes-himalaias» e outros fins complementares do material em madeira.

Quanto à existência de catálogos de material, com esquemas exemplificativos e concursos de ideias na «primavera», o sistema era idêntico ao a seguir descrito para o material para «construções-de-rio»

Na categoria de material de campo, estavam incluídos estavam incluídos toldos de diversas dimensões e materiais.

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8.    Material de construções de rio:

O material de construção de rio destinava-se principalmente à montagem de pontes de travessia, de pontões de acostagem de barcos para a prática de remo e canoagem, e para plataformas de protecção para a prática de natação.

Tradicionalmente, a prática do remo, canoagem e natação, não estavam enquadradas nas actividades gerais e continuariam a não estar.

Aqui o que se pretendia era aproveitar as excelentes condições oferecidas por um grande número de albufeiras e, enquadrá-las nos acampamentos-padrão, e proporcionar aos rapazes uma oportunidade de iniciação.

A continuidade, para os que se mostrassem interessados, já iria decorrer no âmbito dos «centros-de-instrução-especial», naqueles ou noutros locais.

Numa perspectiva de material, a ideia seria aproveitar as condições de flutuação de bidões cheios de ar de formato normalizado de 50, 100 e 200 litros e secções de madeira, para construir uns módulos que pudessem vir a se acoplados uns aos outros. Alguns esboços serão aqui colocados para melhor entendimento.

A obtenção deste material, enquadrar-se-ia num programa de execução progressiva, para o qual seria solicitada a colaboração de empresas habitualmente utilizadoras deste tipo de bidões, o mesmo sucedendo com empresas madeireiras.

A ideia era elaborar um catálogo destas construções, incluindo alguns modelos de exemplo, para os rapazes interessados aproveitarem os concursos de ideias, da «primavera», e apresentarem novas sugestões de montagens e, porventura, conseguir-se obtenção de alguns recursos complementares para o catálogo e para o depósito de material.

A montagem inicial e a desmontagem final, seria feita pela «secção-de-quartéis» do acampamento-padrão, no entanto, desde que o material disponível o permitisse outras desmontagens e montagens seriam incluídas no programa de actividades dos filiados acampados.

Parte da responsabilidade relativa à montagem, desmontagem e conservação, durante o acampamento, seria repartida entre, o comando das formações acampadas (castelos, grupos de castelos e bandeiras) e pelos especialistas das «formações-de-comando». Os transportes pesados eram da responsabilidade das «delegações-provinciais/distritais» ou das «subdelegações-regionais».

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9.    Material ciclista:

Durante muitos anos se falou de ciclo-campismo, mas, as poucas e velhas bicicletas “pasteleiras”, pesadonas e em ferro, herdadas do Exército ou da Legião, e vindas do tempo da 1.ª Guerra, em nada ajudaram. Por isso este tipo de actividade nunca passou de um desejo.

O que se propõe no estudo agora apresentado, é que deveriam ter sido desenhados modelos adequados, capazes de associarem a capacidade de transporte de material à possibilidade de transporte de ciclistas fossem eles «vanguardistas» ou até «Cadetes».

O modelo-padrão «todo-o-terreno» deveria utilizar o alumínio e o aço como materiais de construção, no caso do alumínio, bastante mais leve, apoiar-se em seis ou nove rodas, e poder transportar uma «quina», mais o equipamento individual e parte do colectivo, portanto, seis filiados, mais uma carga até 500 kg, repartida com um atrelado se necessário. E existindo, depois, modelos alternativos, para dois e quatro «Vanguardistas» e cargas menores a acomodar no próprio veículo.

Alguns esboços com vários detalhes serão incluídos neste capítulo, para melhor esclarecimento dos leitores.

Portanto, não seria difícil, partindo de um caderno de especificações elaborado pelos serviços da Organização, conseguir a colaboração de algumas das fábricas de bicicletas existentes no nosso país, para chegar a protótipos confiáveis.

A Mocidade poderia tornar-se compradora, de uma forma faseada, de 15 a 20 modelos para cada uma das suas 18 divisões, durante os cinco primeiros anos de execução do programa. O que corresponderia ao equipamento ciclista para um «grupo-de-castelos» por «divisão».

Outros clientes potenciais seriam as câmaras municipais, para utilização de lazer familiar em parques urbanos e não só, o que ajudaria a viabilizar a produção comercial destes modelos.

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10.   Colaboração dos «delegados-provinciais/distritais»:

A primeira condição era estar comprometido com a «reforma-das-actividades-gerais, (concordar com o esquema geral). Depois, ao longo de todo este processo, a parte que principalmente competia aos «delegados-provinciais/distritais», era, começarem por ser o elemento dinamizador das suas «divisões», em conjunto com os «subdelegados-regionais», estes nas suas «alas». E assegurarem a ligação com os «serviços-centrais» da Mocidade. «direcções-de-serviços / inspecções / sub-inspecções» e o Comissariado Nacional.

Dito desta forma, parece no entanto que lhe faltava a “alma”. O trabalho de campo. O entusiasmo. A determinação em alcançar objectivos ambiciosos. Sim. Eram os ingredientes indispensáveis. Sem eles, nada feito.

A presença assídua nas reuniões das «chefias-de-serviço»/«comandos-de-serviços» com as «formações-de-comando. A palavra de apoio, de incentivo, mas também de realismo moderado em certas ocasiões.

Era este o perfil do dirigente que nos convinha. Encontrá-lo nem sempre era fácil, mas era possível. Até porque, não era pelas insígnias de «inspector» que ele se iria impor ou ser aceite, perante outros dirigentes ou filiados, mas, antes, pelo seu dinamismo inconfundível, e a capacidade de dinamizar os demais.

No tocante ao material ciclista, poderia ter um papel importante se, na sua província/distrito, existissem fabricas de bicicletas ou de acessórios para bicicletas.

De outra forma, continuava a ser importante, pela "campanha" por si dinamizada, para a compra de material para um «grupo-de -castelos» ciclo-campista (15 a 20 unidades) e a edificação de uma arrecadação apropriada, no complexo de armazéns de material e fardamento.

Não poderia esperar uma contribuição do Estado superior a 10% do custo, incluindo o da arrecadação. O resto teria de ser obtido junto da «sociedade-civil». Ponto assente.

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11.   Colaboração dos «subdelegados-regionais»:

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12.   Colaboração dos «directores-dos-centros»:

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13.   Dirigentes «chefes-dos-serviços-de-material e fardamento»:

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14.   Graduados «comandantes-dos-serviços-de-material e fardamento»:

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15.   «Formações-de-comando» dos graduados «comandantes-dos-serviços-de-material-e-fardamento»:

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16.   Calendário «outono-inverno-e-primavera-verão»:

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17.   «Manual-geral-de-instruções»:

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Mocidade Portuguesa. Reforma das Actividades Gerais.
Projecto «Mocidade Para Um Milhão».
Estudo do Programa de Gestão da Reforma (H).


 PÁGINA EM CONSTRUÇÃO

Índice do Projecto:



1.    Para quase todos os leitores, a primeira pergunta é como implementar uma reforma tão ambiciosa? É claro que ela teria de ser posta em prática por fases. Ao princípio tudo seria bastante mais difícil. Os «quadros» disponíveis eram muito poucos. Daí terem de acumular as suas novas funções, ao nível de «ala» e de «divisão», com aquelas que já vinham exercendo nos «centros». Mas a ideia era, logo que possível criar um «corpo» em regime de dedicação exclusiva, dentro da Mocidade. Depois de preparados estes primeiros “obreiros” havia que começar a visitar os «centros» para explicar os propósitos da «reforma-das-actividades-gerais», tratando de preparar previamente uma exposição itinerante com fotografias, textos em letras “gordas”, títulos, esquemas e tudo o mais que nos viesse à ideia. Os primeiros «centros» a visitar seriam, naturalmente, os da «Ala de Lisboa» (Divisão de Lisboa). Para além de expor os objectivos da reforma pretendia-se procurar, mais alguns voluntários (vanguardistas) para constituir a primeira «formação-de-comando». A coordenação do projecto ficaria a cargo do dirigente «chefe-de-serviços-de-actividades-gerais», normalmente já existente, tendo apenas que se procurar um graduado «comandante-de-bandeira» para «comandante dos serviços de actividades gerais», o que constituiria o primeiro grande sucesso dos rapazes: a criação de um «comandante-de-serviços», ao nível de «divisão». Na Ala de Lisboa, estavam apenas nomeados os graduados «comandante-de-divisão», «comandante de ala» e os «comandantes-de-zona» das “técnicas” e dos “liceus”. E claro, cada etapa, tinha de merecer previamente a aprovação do «Delegado Distrital de lisboa» um dirigente de patente «inspector». O «adjunto» era um «subinspector» e ocupava-se da «Ala de Lisboa».

2.    Entretanto era necessário preparar os primeiros textos de apoio, pois nem tudo poderia constar da exposição itinerante. Textos esses, que, logo a seguir, iriam fazer parte tanto do «manual-geral-de-instruções» da «reforma» como dos diversos «manuais» correspondentes a todos os «estudos» elaborados, na parte aplicável. Já se encontram abertas noutras colocações, as páginas da estrutura do «manual-geral-de-instruções» do «acampamento-padrão», que pertence ao «programa-de-valorização-das-actividades». Como também se poder ler noutros locais, tanto os «manuais» como os calendários «Outono-Inverno + Primavera-Verão» estão fortemente ligados, embora de formas diferentes. Por exemplo: no «acampamento-padrão» É no Outono (Outubro – Dezembro) que os responsáveis pela actividade se reúnem entre si e com alguns novos substitutos, para avaliar a forma como decorreu o acampamento instalado no Verão (Julho – Setembro), em dois turnos, e decidir sobre eventuais alterações para o ano seguinte que passariam a constar do «manual-geral-de-instruções» respectivo. Este tipo de avaliação podia no entanto decorrer em trimestres diferentes para outros programas. Entre Janeiro e Março, portanto no Inverno decorriam as visitas aos «centros» para apresentar o acampamento do Verão seguinte, exibir a respectiva «exposição-itinerante» e recolher as primeiras manifestações de interesse. A Primavera (Abril-Junho» era a época em que decorriam diversos concursos e se recolhiam as inscrições definitivas, ou quase. Estes concursos tinham a ver com quase tudo o que depois aconteceria no «acampamento».

3.    Os concursos a que nos referimos, para o «acampamento-padrão», eram muito diversificados. Tinham a ver, por exemplo, com projectos de «construções-de-campo-e-de-rio» com base num «catálogo de material-padrão» que a Organização disponibilizava, embora um dos concursos se referisse a novos materiais para o «arsenal-padrão» referido no «catálogo». Outros concursos referiam-se a pequenas dramatizações a apresentar à noite na «Chama-da-Mocidade», poemas, cânticos ou números musicais, etc. Também se incluíam trabalhos para o «jornal-do-acampamento» (semanal) e para os diversos «jornais-de-árvores» (diários) dos «castelos» e dos «grupos-de-castelos» segundo uma temática que contemplava a história, a geografia, etnografia e outros aspectos da vida local ou da região do «acampamento». Outros concursos contemplavam o material fotográfico para exposição, e registos em fita-magnética para serem reproduzidos pela secção de «difusão-sonora». Uma classificação preliminar era divulgada no fim da Primavera, embora as classificações finais só fossem conhecidas no «acampamento».

4.    O «programa-de-gestão-da-reforma» procurava estabelecer a relação entre os pontos comuns dos outros programas e coordená-los. Por exemplo, todos tinham questões de «recursos humanos» e de «recursos materiais» como os mais salientes. A imensa massa juvenil envolvida nos vários programas, tinha uma grande carência de conhecimentos. Claro que esse tipo de formação não era só da responsabilidade desta equipa. Mas muita informação passava por aqui. A aprendizagem era um processo complexo e moroso, mas os jovens estavam muito interessados em aprender. Vamos procurar fazer uma classificação de assuntos relativos a cada programa. Alguns serão tratados aqui, outros nas colocações respectivas.


5.    Listagem:


ESTUDO DO PROGRAMA DE RETENÇÃO NAS FILEIRAS:

01 - Generalidades:
02 - Divulgação dos programas de retenção para Vanguardistas:
03 - Divulgação dos programas de retenção para Cadetes:
04 - Produção de desdobráveis, brochuras, boletins, registos em fita-magnética e filmes de curta metragem para as missões de divulgação:
05 - Colaboração dos «subdelegados-regionais»:
06 - Colaboração dos «directores-dos-centros»:
07 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-retenção-nas-fileiras:
08 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-retenção-nas-fileiras»:
09 - «Formações-de-comando» para os graduados «comandantes-de-serviços-para-a-retenção-nas-fileiras»:
10 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


ESTUDO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE QUADROS:

01 - Generalidades:
02 - Cursos de Chefes de Quina:
03 - Aperfeiçoamento de «arvorados-em-comandantes-de-castelo:
04 - Cursos de «comandantes-de-castelo»
05 - Promoção de «comandantes-de-grupo-de-castelo»:
06 - Cursos de «comandantes-de-bandeira»:
07 - Promoção de «comandantes-de-falange»:
08 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-zona»:
09 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-serviços»
10 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-ala»:
11 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-divisão»:
12 - Cursos de «especialistas-para-formações-de-comando»:
13 - Cursos de «cadetes-auxiliares-de-instrução»:
14 - Cursos de «orientação-para-dirigentes-adultos»:
15 - Funcionamento das «escolas-de-graduados»:
16 - Funcionamento dos «centros-de-instrução-de-quadros»:
17 - Funcionamento dos «acampamentos-escola»:
18 - Recursos humanos afectos à gestão deste «programa»:
19 - Interoperabilidade entre este «programa» e os outros «programas»:
20 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-formação-de-quadros»:
21 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-formação-de-quadros»:
22 - «Formações-de-comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-formação-de-quadros»:
23 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


ESTUDO DO PROGRAMA DE DESTACAMENTO DE QUADROS:

01 - Generalidades:
02 -
03 -
04 -
05 -
06 - Método estatístico de calcular as necessidades de quadros:
07 - Planeamento a longo prazo dos «destacamentos-de-quadros»:
08 - Destacamentos nos «centros-escolares-primários»:
09 - Destacamentos nos «centros-extra-escolares»:
10 - Destacamentos nos «centros-escolares»:
11 - Colaboração-dos-subdelegados-regionais:
12 - Colaboração-dos-directores-dos-centros:
13 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos» :
14 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
15 - Formações-de-Comando dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
16 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


ESTUDO DO PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES:

01 - Generalidades:
02 - Marchas:
03 - Acantonamentos:
04 - «Acampamentos-de-fim-de-semana»:
05 - «Acampamento-da-Páscoa»:
06 - «Colónias-de-férias»:
07 - «Acampamentos-padrão»:
08 - «Circuitos-campistas-das-alas»:
09 - «Circuitos-campistas-das-divisões»:
10 - «Vida-de-montanha»:
11 - «Refúgios»:
12 - «Albergues»:
13 - «Bases-campistas»:
14 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-valorização-de-actividades»:
15 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-valorização-das actividades»:
16 - «Formações-de-comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-valorização-das-actividades»:
17 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


ESTUDO DO PROGRAMA DE MATERIAL E FARDAMENTO:

01 - Generalidades:
02 -
03 -
04 -
05 -
06 -
07 -
08 -
09 -
10 -
11 - Colaboração dos «subdelegados-regionais»:
12 - Colaboração dos «directores-dos-centros»:
13 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
14 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
15 - «Formações-de-Comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
16 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


ESTUDO DO PROGRAMA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:

01 - Generalidades:
02 - Filiados dos Centros:
03 - Amigos-dos-Centros:
04 - Familiares dos Filiados:
05 - Assinantes do «jornal-da-mocidade»:
06 - Patrocinadores privados:
07 - Câmaras Municipais:
08 - Outras entidades:
09 - Apoios-em-dinheiro:
10 - Apoios-em-espécie:
11 - Facilidades-recebidas:
12 - Colaboração dos «subdelegados-regionais»:
13 - Colaboração dos «directores-dos-centros»:
14 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
15 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
16 - «Formações-de-Comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
17 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


ESTUDO DO PROGRAMA DE GESTÃO DA REFORMA:

01 - Generalidades:
02 -
03 -
04 -
05 -
06 -
07 -
08 -
09 -
10 -
11 - Colaboração-dos-subdelegados-regionais:
12 - Colaboração-dos-directores-dos-centros:
13 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-gestão-da-reforma» :
14 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-gestão-reforma»:
15 - «Formações-de-comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-gestão-da-reforma»:
16 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


6.    Além do que já foi mencionado sobre a razão de ser deste «programa-de-gestão-da-reforma». Importa salientar a grande dificuldade que os dirigentes «chefes-de-serviços-de actividades-gerais», já existentes nas várias «divisões e os graduados «comandantes-de-serviços-de-actividades-gerais», a criar nessas mesmas «divisões», teriam, em acumular uma «reforma» muito extensa no tempo, e exigente no envolvimento, como esta, com a coordenação quotidiana da «instrução» ministrada nos «centros», às quartas-feiras e aos sábados, entre Outubro e Maio. No entanto, o «chefe-de-serviços-de-actividades-gerais» de cada «divisão» será permanentemente mantido a par de tudo o que se fizer, e terá a oportunidade de dar os seus pareceres, o mesmo acontecendo com o graduado «comandante-de-serviços-de-actividades-gerais». Resta acrescentar que a dimensão dos trabalhos da «reforma» justificam a criação, nas «divisões», de novas «chefias-de-serviços» e «comandos-de-serviços». Em certo sentido, também no «Comissariado-Nacional», deveriam ser criadas outras tantas «direcções-de-serviços» e colocados lá diversos staff's de graduados.

7.    O responsável pela implementação da «reforma-das-actividades-gerais», seria, em cada «divisão», o respectivo «delegado-provincial/distrital», auxiliado pelo seu «adjunto». E em cada «ala» (circunscrição municipal), o respectivo «subdelegado-regional» apoiado pelos seus «directores-de-centro», dirigentes, graduados e «formações-de-comando». Estas entidades, por terem uma relação privilegiada com as populações locais, eram elas, as de quem mais se poderia esperar, na activação de «centros-escolares-primários» e na criação de novos «centros-extra-escolares», para além, claro, de um importante papel na «captação-de-recursos». Numa outra colocação, já existe um extenso texto dobre a missão do «subdelegado-regional». Para além da informação distribuída pelos vários «programas», é normal que se espere deste, uma informação de conjunto que muito beneficiará todas as pessoas envolvidas.

8.   

9.   

10.  

11.  


(continuação)



quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Mocidade Portuguesa. Reforma das Actividades Gerais.
Projecto «Mocidade Para Um Milhão».
Estudo do Programa de Captação de Recursos (G).


 PÁGINA EM CONSTRUÇÃO - TEXTO NÃO DEFINITIVO

Índice do Projecto:




1.    Generalidades:

A «captação-de-recursos» era um dos programas, sem o qual, todos os outros ficariam irremediavelmente comprometidos. Mais. Ele era o fundamento de toda a «reforma». Sem esses recursos pouco ou nada seria possível.

Como já foi dito uma das bases da «reforma-das-actividades-gerais» era exactamente a possibilidade de se obterem recursos significativos para além dos subsídios do Estado, que sempre foram extremamente "magros" e, nalguns casos, irregulares.

Possibilitando assim a realização de actividades interessantes, para a grande massa de filiados e, não apenas para alguns, poucos.

Embora nos estudos a «captação-de-recursos» represente uma função autónoma, verdade era, que se esperava o empenhamento de todos e em todas as oportunidades.

Desde a receita conseguida com a venda de bilhetes para umas festas escolares, ou de umas rifas, durante as várias «chamas-da-mocidade», ao longo do ano, para o sorteio de produtos oferecidos para esse fim.

Bem, dos «amigos-do-centro» eram grandes as expectativas.

Passando ainda pelo próprio «mealheiro-do-filiado», que cada fosse enchendo moeda a moeda, por exemplo, para, no verão, pagar o transporte e a sua alimentação no acampamento de férias.

Mas a muitos mais teria de ser pedido o seu contributo, desde os menos aos mais abastados. Cada um daria consoante as suas possibilidades. Especialmente para actividades específicas do calendário anual.

Outras despesas, especialmente com a aquisição de equipamento, também precisavam de ser consideradas.

O esforço de captação teria de ser constante e isso é bem visível no calendário «outono-inverno + primavera-verão», para este «serviço», bem como, no seu «manual-geral-de-instruções».

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2.    O «mealheiro-do-filiado»:

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3.    «Amigos-dos-centros»:

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4.    Os «familiares-dos-filiado»:

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5.    Assinantes do «jornal-da-mocidade»:

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6.    Patrocinadores privados:

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7.    Câmaras municipais:

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8.    Outras entidades:

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9.    Apoios-em-dinheiro:

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10.   Apoios-em-espécie:

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11.   Facilidades recebidas:

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12.   Colaboração dos «delegados-provinciais/distritais »:

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13.   Colaboração dos «subdelegados-regionais»:

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14.   Colaboração dos «directores-dos-centros»:
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15.   Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
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16.   Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
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17.   «Formações-de-Comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
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18.   Calendário «primavera-verão + outono-inverno»:

Tal como a quase totalidade dos «calendários», este também começava o ciclo anual no «outono», com a avaliação dos recursos obtidos e aplicados essencialmente nas actividades de «primavera-verão».

Desde sempre, a grande lacuna da Mocidade foi a falta de recursos para as actividades de «primavera-verão», que seriam o complemento natural das actividades de «outono-inverno», período em que era ministrada a instrução nos «centros».

Claro que algumas actividades de campo, como «marchas», por exemplo, e um ou outro acampamento de fim-de-semana, podiam ser praticadas no «outono-inverno», mas a época por excelência para o campismo, era realmente a «primavera-verão».

Começando com o «acampamento-da-Páscoa», seguido de mais um ou dois acampamentos de «fim-de-semana», até culminar no grande acampamento de férias no Verão.

Para a «captação-de-recursos», seria realmente no «outono, que se fazia a avaliação da “campanha” anterior, isto é: da «primavera-verão», e se planeava tudo o que se referisse ao ano seguinte.

Era também no «outono» que as equipas do «programa» se revezavam. Se não no todo, pelo menos parcialmente. Daí a importância da avaliação ser feita por todos, os que se mantinham ou saíam, mais os que estavam de chegada.

Este período também era propício a contactos com equipas de outros programas. Cada uma tinha sempre alguma coisa a acrescentar.

A partir de Janeiro, com o começo do inverno, era o tempo de partirem busca de novos e mais substanciais apoios, para a próxima “temporada” ou, simplesmente, a renovação de apoios anteriores.

Nesta tarefa se envolviam os «dirigentes», da «chefia-de-serviços», mais os «graduados» do «comando-de-serviços» e as respectivas «formações-de-comando». E, quando falamos no plural, estamos a referir-mo-nos aos seus «adjuntos».

Os primeiros a serem contactados, seriam os anteriores apoiantes, a quem, em devido tempo, se havia agradecido o apoio já dado, e feito o convite para visitarem os locais de acampamento, e que desde logo tinham passado à condição de «amigos-do-centro», «amigos-da-ala» ou «amigos-da-divisão».

Este trabalho, seria aquilo que se poderia designar por um trabalho de “sapa”. Pacientemente ir inventariado os possíveis doadores e começar por uns contactos pessoais ou o envio de umas cartas de apresentação.

Depois, neste segundo caso, era a visita para amostra do projecto ou projectos para a próxima «primavera-verão» que a equipa de «valorização-das-actividades» já havia elaborado.

Entretanto, nesta altura já havia ficado alguma documentação, para os possíveis apoiantes ou «patrocinadores» poderem ponderar com mais tempo e manifestar a sua intenção.

Em apoio deste trabalho, deveriam participar os «directores-de-centro», os muito importantes «subdelegados-regionais»/«comandantes-de-ala» que conheciam toda a gente, mais os «delegados provinciais/distritais»/«comandantes-de-divisão» para reforço de influência junto dos possíveis doadores mais importantes.

Ao chegar-se ao início da «primavera-verão» já haveria algumas confirmações positivas e também algumas escusas para esse ano. O normal neste trabalho. Mas o valor das confirmações já permitia às outras equipas dimensionarem as suas actividades.

Contudo, a tentativa de captação não parava, mesmo estando já a decorrer algumas actividades ao longo da «primavera». Agora já com projectos mais detalhados, o objectivo era o grande «acampamento-de-Verão».

Embora, neste espaço se trate principalmente da captação de recursos e exactamente por isso mesmo, era bom reconhecer que nem tudo poderia ser feito nos primeiros anos de execução do «projecto-de-reforma-das-actividades-gerais.

Todos os programas começavam com uns primeiros passos, ainda débeis, para depois irem crescendo ano após ano. A finalidade de todos estes esforços era, realmente, levar todos os rapazes para o campo.

Mas era de admitir que nos primeiros tempos, os rapazes fossem ano-sim, ano-não, quer aos acampamentos da «primavera» quer aos de «verão».

A forma de trabalho desta equipa de «captação-de-recursos» baseava-se em visitas semanais e reuniões, também uma por semana, de avaliação do trabalho feito e daquele ainda por fazer.

Como a maioria dos membros da equipa seriam estudantes, havia que conciliar os tempos indispensáveis de estudo e os tempos para a Mocidade.

Todos os membros da equipa seriam «vanguardistas» ou «cadetes» voluntários, recrutados nos «centros» com quadros excedentes, e para uma «missão» de um ano. Os que desejassem poderiam manter-se nesta equipa por mais um ano, findo o qual ou regressavam ao «centro» ou transitavam para outras equipas.

As visitas a doadores deveriam incluir sempre, pelo menos um «cadete-auxiliar-de-instrução-geral» e mais um ou dois elementos da equipa, designados pela «chefia-de-serviços»/«comando-de-serviços», quando não fossem os próprios.

De cada visita deveria resultar sempre um relatório-padrão e uma correspondência de agradecimento e continuação do assunto. Mesmo nos casos de resposta negativa.

Os modelos do relatório-padrão e de correspondência-padrão fariam parte do «manual-geral-de-instruções, bem como, instruções detalhadas sobre a forma de conduzir cada entrevista.

Ao nível da coordenação, diversas reuniões iriam acontecendo. Semanalmente, com a «chefia-de-serviços»/«comando-de-serviços»; quinzenalmente, com o «subdelegado-regional»/«comandante-de-ala»; e mensalmente, com o «delegado-provincial/distrital»/«comandante-de-divisão».

De todas estas reuniões se lavrariam actas, também segundo o modelo e directiva constante no «manual-geral-de-instruções, com cópias distribuídas por todos os participantes. No caso de reuniões com a participação do «delegado-provincial/distrital»/«comandante-da-divisão» e/ou o «subdelegado-regional»/«comandante-da-ala» seriam enviadas cópias, para conhecimento, à respectiva «direcção-de-serviços/inspecção/subinspecção» do «Comissariado-Nacional».

Claro que, nas reuniões com da equipa, estaria apenas a «chefia-de-serviços»/«comando-de-serviços» e, eventualmente, a «formação-de-comando», na totalidade ou em parte, o mesmo acontecendo com as reuniões com o «subdelegado-regional»/comandante-da-ala».

E, ainda, nas reuniões com o «delegado-provincial/distrital»/«comandante-da-divisão» aonde os «subdelegado-regional»/comandante-da-ala» teriam presença obrigatória, mais os elementos da «formação-de-comando», no todo ou em parte.

Acerca da presença dos elementos das «formações-de-comando», para além dos contributos que cada um pudesse dar, o mais importante, era a oportunidade de aprendizagem que tais reuniões representavam.

Como já foi dito, embora com a «primavera» a decorrer ou mesmo chegados ao «verão» o trabalho de captação continuava, mas, agora, com as tarefas repartidas entre o contacto com os doadores ou patrocinadores e os convites/acompanhamento para as visitas aos acampamentos.

Alguns decerto iriam aceitar, talvez muitos, e essa oportunidade era excelente para reforçar o vínculo dessas entidades à Organização. Tornando-os doadores ou patrocinadores com um carácter mais permanente, como convinha.

As ofertas tanto podiam ser em dinheiro (todos), como em géneros alimentícios (agricultores e comerciantes) ou material de equipamento (patrocinadores), sendo a gestão desses recursos feita de acordo com as regras mencionadas no «manual-geral-de-instruções».

E pronto. Assim chegávamos ao final de uma época e ao começo da próxima.

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19.   «Manual-geral-de-instruções»
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20.  
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Mocidade Portuguesa. Reforma das Actividades Gerais.
Projecto «Mocidade Para Um Milhão».
Estudo do Programa de Formação de Quadros (B).


 PÁGINA EM CONSTRUÇÃO - TEXTO NÃO DEFINITIVO

Índice do Projecto:


Índice do Programa de Formação de Quadros (B):
00 - Generalidades:   (ver)
01 - Cursos de Chefes de Quina:   (___)
02 - Aperfeiçoamento de «arvorados-em-comandantes-de-castelo:   (___)
03 - Curso de «comandantes-de-castelo»:   (___)
04 - Promoção de «comandantes-de-grupo-de-castelo»:   (___)
05 - Cursos de «comandantes-de-bandeira»:   (___)
06 - Promoção de «comandantes-de-falange»:   (___)
07 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-zona»:   (___)
08 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-serviços»:   (___)
09 - Aperfeiçoamento para o «ajudantes-de-campo»:   (___)
10 - Aperfeiçoamento para «comandantes-de-ala»:   (___)
11 - Aperfeiçoamento para «comandantes-de-divisão»:   (___)
12 - Cursos de especialistas para «formações-de-comando»:   (___)
13 - Cursos de «cadetes-auxiliares-de-instrução»:   (___)
14 - Cursos de «orientação-para-dirigentes-adultos»:   (___)
15 - Funcionamento das «escolas-de-graduados»:   (___)
16 - Funcionamento dos «centros-de-instrução-de-quadros»:   (___)
17 - Funcionamento dos «acampamentos-escola»:   (___)
18 - Interoperabilidade entre este «programa» e os outros programas:   (___)
19 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-formação-de-quadros»:   (___)
20 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-formação-de-quadros»:   (___)
21 - «Formações-de-comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-formação-de-quadros»:   (___)
22 - Desdobráveis, folhetos, brochuras, cartazes, boletins, Postais, fotografias, jornais e outro material impresso:   (___)
23 - Registos em fita-magnética para difusão sonora:   (___)
24 - Slides...:   (___)
25 - Filmes de curta metragem do arquivo da Organização:   (___)
26 - Centros de Visitantes e Exposições Itinerantes:   (___)
27 - Casas da Mocidade:   (___)
28 - Calendário «Outono-Inverno e Primavera-Verão»:   (___)
29 - Manual Geral de Instruções:   (___)



02 - Cursos de Chefes de Quina:

Embora o «chefe-de-quina» fosse o posto mais baixo da cadeia hierárquica, era no entanto o mais importante. Da realização desses cursos iria depender mais tarde a disponibilidade de alunos para as «escolas-de-graduados.

Ora como cada «quina» tinha seis filiados, o número de «chefes-de-quina» a formar anualmente andaria próximo dos 166.667 aos quais se deveria acrescentar uns 20%, para os que estivessem colocados nas «formações-de-comando» e outros corpos ou impedimentos equiparados, o que nos colocaria num número cerca de 200.000. Mas não. Se considerar-mos que cada um deles se manteria nesse posto por um período entre dois e três anos, podemos dividir os 200.000 por 2.5 e teremos apenas 80.000, o que, apesar de tudo, não deixa de ser um desafio significativo.

Mas outro factor deverá ser tido em consideração. Não podemos saltar do «quase nada» para o «quase tudo». Se pudéssemos começar em 1940/41, com um «quase-nada» da ordem dos 621 «chefes-de-quina», considerando o que vinha de trás, e evoluir progressivamente com com uma taxa de crescimento de 27,5% ao ano, o «quase-tudo» em 1960/61 representava - se pudermos vir a demonstrar ser enquadrável no projecto -, que o sucesso estaria ao nosso alcance, como se poderá ver mais abaixo. Mas, mesmo assim, seria um grande esforço para apenas 20 anos.

1936/37 - 235 C.Q.
1937/38 - 299 C.Q.
1938/39 - 382 C.Q.
1939/40 - 487 C.Q.
____________________

1940/41 - 621 C.Q.
1941/42 - 791 C.Q.
1942/43 - 1.009 C.Q.
1943/44 - 1.286 C.Q.
1944/45 - 1.640 C.Q.
1945/46 - 2.091 C.Q.
1946/47 - 2.666 C.Q.
1947/48 - 3.400 C.Q.
1948/49 - 4.335 C.Q.
1949/50 - 5.527 C.Q.
1950/51 - 7.047 C.Q.
1951/52 - 8.984 C.Q.
1952/53 - 11.455 C.Q.
1953/54 - 14.605 C.Q.
1954/55 - 18.622 C.Q.
1955/56 - 23.743 C.Q.
1956/57 - 30.272 C.Q.
1957/58 - 38.597 C.Q.
1958/59 - 49.212 C.Q.
1959/60 - 62.745 C.Q.
1960/61 - 80.000 C.Q.

Nos primeiros anos a maior parte dos formandos estaria nos «centros-escolares», no entanto com a activação progressiva, mas a bom ritmo, dos «centros-escolares-primários», e a criação de numerosos «centros-extra-escolares, passariam estes, pelo seu elevado número, a contribuirem com mais diplomados, até que, finalmente, sob o efeito das acções de «retenção-nas-fileiras» e do aumento da juventude escolarizada, voltariam os «escolares» a melhorar o seu contributo.

Os indicadores acima mencionados, são elementos globais. Havendo que estudar a sua repartição por «centros», «alas» e «divisões».

Considerando a idade dos rapazes em tempo de formação (9 aos 13 anos), o currículo e tempo de instrução, a actividade não poderia exceder aquilo que sempre foi mencionado pelas «directivas» do Comissariado Nacional. Qualquer melhoria teria que resultar da disponibilidade de «material-de-instrução» em texto com muitas gravuras, para não alterar o carácter eminentemente prático deste nível de formação.

Do «chefe-de-quina» pretendia-se que fosse o mais experiente, o mais conhecedor e o mais entusiasta, assíduo e dedicado da «quina», mas não o «sabe-tudo» que desmotivava os demais.

Ele era também o fiel-depositário do «livro-de-quina, a relíquia, daquele grupo de seis rapazes. O local aonde se guardavam os trabalhos individuais e colectivos da «quina» feitos ao longo do ano.

A par da instrução nos «centros» em «castelos» de formandos, consideráva-se de grande importância as marchas pelo campo e a vida em acampamento, para a sua formação. O «Acampamento-da-Páscoa», os «acampamentos de fim-de-semana», pelo menos dois, e um «acampamento-padrão» nas férias-grandes. Para o acampamento-padrão já iam promovidos, mas na qualidade de «chefes-de-quina-estagiários».

Segundo algumas orientações que fizeram doutrina no princípio dos anos quarenta, a promoção a «chefes-de-quina» não resultava da frequência de um «curso-de-promoção», como aconteceu mais tarde, mas sim de uma escolha feita de entre os filiados «infantes-de-1.ª-classe» mais bem classificados nas respectivas provas, ou dos filiados «vanguardistas» na mesma situação.

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(continua)

03  Aperfeiçoamento de «arvorados-em-comandantes-de-castelo:
03.0   Generalidade


Embora muitos considerem que «arvorado-em-comandante-de-castelo» não era posto, mas sim uma situação, não deixaria de representar uma parte importante das nossas preocupações, pois, ao substituir o «comandante-de-castelo, ele assumia uma responsabilidade, como se já tivesse frequentado o respectivo curso de promoção.

Daí o cuidado dos «centros» em escolher os candidatos de entre os «chefes-de-quina» mais aptos e mais antigos. E de lhes proporcionar uma acção de formação que, em muitos casos, quase que assumia as características de um curso. Aproximando-se do programa dos cursos-de-comandante-de-castelo»

No âmbito deste estudo, as nossas preocupações não só estão apontadas para o comando de um «castelo» que ele iria assumir, como estamos a tentar não perder de vistas as funções que mais tarde viria a desempenhar nas «formações-de-comando» ou no «corpo-de-reserva» da «Ala» ou da «Divisão». Não nos esqueçamos de que se estava a lidar com efectivos muito grandes.

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(continua)

04 - Curso de «comandantes-de-castelo»:

O graduado «comandante-de-castelo», como já foi dito, comandava uma «formação» de cinco «quinas» de seis filiados cada, incluindo o «chefe-de-quina» e, quando acampasse isolado, poderia ficar sob o comando de um graduado «comandante-de-grupo-de-castelos» e assumir as funções de «segundo-comandante» e de «chefe-da-formação-de-comando». Noutras circunstâncias poderia ser-lhe atribuída ou não uma «formação-de-comando»

Os «cursos-de-comandante-castelo» funcionavam em Lisboa, na «Escola Central/Nacional de Graduados» e nas «escolas-regionais-de-graduados» que existiram no Porto, Coimbra, Faro, Funchal e Ponta Delgada. No entanto, face ao presente estudo da «Mocidade Para Um Milhão» o efectivo de «comandantes-de-castelo» requerido, era de tal forma elevado, que, não só teria de funcionar em todas as províncias/distritos, como outras cidades ou vilas principais teriam que ser contempladas.

Talvez tenhamos que começar por avaliar o efectivo requerido para o tal «milhão» acrescentando depois uma percentagem provisória para as «formações-de-comando» e para as «formações-de-reserva». Porventura uns 20%.

Seguindo o critério já adoptado para os «chefes-de-quina» vamos começar por dividir 1.000.000 por 30 (o efectivo de um «castelo») e temos 33.334 que, com o tal acréscimo de 20% ficaríamos em 40.000. Um belo número, mas que ainda não será o definitivo, porque devemos também aqui considerar uma permanência no posto entre dois a três anos. temos então 40.000 a dividir por 2.5 e chegamos a 16.000 graduados «comandante-de-castelo para formar só no ano de 1960/61. É importante recordar que a Mocidade entre 1937 e 1961 só conseguiu formar um total de aproximadamente 10.000 graduados, aonde se supõe estarem incluídos os graduados «comandantes-de-bandeira» também com frequência de curso.

Se partir-mos de um « de quase-nada» 124 «comandantes-de-castelo» em 1940/41 com a mesma taxa de crescimento de 27,5%, chegaremos ao «quase-tudo» de 16.000 graduados «comandantes-de-castelo» em 1960/61. Bem. Da mesma maneira que poderemos ter dúvidas se a Organização era capaz de formar os tais 621 «chefes-de-quina» ao ano em 1940/41, também nos é lícito duvidar da capacidade de formar 124 «comandantes-de-castelo» no mesmo ano. Sob o ponto de vista formal, a resposta é não. A Mocidade não formou nesse ano semelhante número, mas não nos esqueçamos de que, aqui, estamos a falar de uma grande reforma das actividades-gerais, que incluía vários «programas», uma grande diversidade de «sub-programas» e o recurso a ideias completamente diferentes do que era o pensamento da época, face às realidades consideradas possíveis.

É fundamental não perder-mos de vista a necessidade de uma nova mentalidade, para se atingirem os objectivos propostos, que, no caso dos «comandantes-de-castelo», a seguir se mencionam:

1936/37 - 39 C.C.
1937/38 - 50 C.C.
1938/39 - 76 C.C.
1939/40 - 97 C.C.
____________________

1940/41 - 124 C.C.
1941/42 - 158 C.C.
1942/43 - 201 C.C.
1943/44 - 257 C.C.
1944/45 - 328 C.C.
1945/46 - 418 C.C.
1946/47 - 533 C.C.
1947/48 - 680 C.C.
1948/49 - 867 C.C.
1949/50 - 1.105 C.C.
1950/51 - 1.409 C.C.
1951/52 - 1.796 C.C.
1952/53 - 2.291 C.C.
1953/54 - 2.921 C.C.
1954/55 - 3.724 C.C.
1955/56 - 4.748 C.C.
1956/57 - 6.054 C.C.
1957/58 - 7.719 C.C.
1958/59 - 9.842 C.C.
1959/60 - 12.549 C.C.
1960/61 - 16.000 C.C.

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(continua)

05 - Promoção de «comandantes-de-grupo-de-castelo»:

A promoção dos graduados «comandante-de-grupo-de-castelos», era feita por «mérito», nos termos do «regulamento-de-instrução-e-promoção-de-graduados» (R.I.P.G.) que regulava a promoção de todos postos hierárquicos, incluindo a dos «chefes-de-quina». E, neste caso as promoções reportavam-se a 28 de Maio, uma data simbólica para o Estado Novo, e a 1 de Dezembro, também uma data simbólica, mas para a Mocidade. Sendo as propostas enviadas pelos «centros» através das «delegações provinciais/distritais, mais ou menos com um mês de antecedência para receber os pareceres, incluindo o do «conselho-de-disciplina» da Organização.

Aparentemente não havia nenhuma cerimónia especial de imposição das insígnias, salvo se o «director-do-centro» tomasse essa iniciativa, o que era de louvar, por diversas razões: respeito pela dignidade do posto; respeito pela dignidade do graduado promovido e; um exemplo a seguir pelos demais filiados.

Estranhamente estas promoções ocorriam em número muito reduzido. Em muitos «centros» era considerada uma recompensa, atribuída ao «comandante-do-centro», embora para «recompensas» o «regulamento-de-disciplina» da Organização, previa a existência de três medalhas: «medalha-de-assiduidade», a «medalha de dedicação» concedidas pelo Comissário Nacional, e a «medalha-de-altos-serviços», esta concedida pelo ministro da Educação, sob proposta do Comissário Nacional. Estes altos serviços deviam ser tão altos, tão altos, que a medalha, em quase quarenta anos de Mocidade, nunca foi concedida. Era, de certo modo conhecida como a "torre e espada da casa", pois o filiado que a recebesse passaria a ter honras de graduado «comandante-de-falange», o posto mais elevado da Organização, e o direito ao uso das respectivas insígnias.

Mas, voltemos aos «comandantes-de-grupo-de-castelos». Talvez porque não existia curso de promoção como acontecia para os graduados «comandantes-de-bandeira», o número destes era muito superior ao daqueles, quando, em condições normais deveriam existir quatro «comandantes-de-grupo-de-castelos» por cada «comandante-de-bandeira».

Depois disto, é chegado o momento de avaliar o efectivo de «comandantes-de-grupo-de-castelos» à luz da nossa «reforma das actividades-gerais»: a primeira conclusão é de que algo tinha de mudar; a segunda é de que iriam ser necessários muitos «comandantes-de-grupo-de-castelos»; a terceira, é de que para tão elevado número a promoção por mérito talvez não fosse o processo mais adequado; e a quarta, que o novo sistema ia exigir maiores qualificações.

O comando efectivo dos castelos isolados, em acampamento, embora com a presença de um «dirigente-adulto» ou de um «cadete-auxiliar-de-instrução-geral», as «formações-de-comando», e o os «corpos-de-reserva» das Alas e Divisões, iriam confrontá-lo com novas e mais complexas tarefas, especialmente ao nível do calendário «Outono-Inverno + Primavera-Verão e dos «manuais-gerais-de-instruções»

Pensa-se, portanto, que estes graduados deviam passar por uma «escola-de-graduados» ou por um «acampamento-escola», incluindo as tarefas de formação pré-escolares, para ver certificada a sua qualificação para o posto.

Tal como se fez para os «chefes-de-quina» e para os «comandantes-de-castelo» vamos tentar avaliar o efectivo de «comandantes-de-grupo-de-castelos» minimamente necessários no âmbito deste «programa». Como os «comandantes-de-castelo» eram 16.000 e um grupo tinha três castelos, logo, vamos considerar um efectivo de 5.333, a calcular exactamente da mesma maneira que fizemos.

A idade de frequência do curso devia situar-se nos 16 anos, com a possibilidade de antecipar um ano, ou adiantar até dois anos. Tudo dependendo de uma avaliação tendo como referência a robustez física a «progressão-na-carreira» e as actividades em que o candidato tivesse estado envolvido. A proposta de frequência do curso seria feita pelo «director-do-centro + comandante-do-centro» e despachada pelo «dirigente subdelegado-regional + graduado comandante-da-ala» para os cursos de «comandante-de-castelo» e «comandante-de-grupo-de-castelos»

A promoção nos termos do R.I.P.G. era da competência do «Comissário-Nacional» mediante proposta do «dirigente-director + graduado-comandante» da «escola-de-graduados» ou do «acampamento-escola».

Também se considerava importante que tanto o graduado «comandante-de-grupo-de-castelos», como o graduados «comandante-de-castelo» estivessem habitualmente acompanhados, no exercício das suas funções, por «cadetes-auxiliares-de-instrução-geral».

1936/37 - 9 C.C.
1937/38 - 11 C.G.
1938/39 - 14 C.G.
1939/40 - 18 C.G.
____________________

1940/41 - 23 C.G.
1941/42 - 29 C.G.
1942/43 - 38 C.G.
1943/44 - 48 C.G.
1944/45 - 61 C.G.
1945/46 - 78 C.G.
1946/47 - 100 C.G.
1947/48 - 127 C.G.
1948/49 - 162 C.G.
1949/50 - 206 C.G.
1950/51 - 263 C.G.
1951/52 - 336 C.G.
1952/53 - 428 C.G.
1953/54 - 545 C.G.
1954/55 - 696 C.G.
1955/56 - 887 C.G.
1956/57 - 1.131 C.G.
1957/58 - 2.574 C.G.
1958/59 - 3.282 C.G.
1959/60 - 4.184 C.G.
1960/61 - 5.335 C.G.

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(continua)

06 - Cursos de «comandantes-de-bandeira»:

Os graduados «comandante-de-bandeira, desde sempre, assumiram o comando dos «centros» e «alas» mais numerosas e, de uma forma geral, o das «divisões». Contudo a activação dos grandes efectivos, previstos na «reforma-das-actividades-gerais, iria aumentar de forma quase exponencial o número de «postos-de-comando» a eles destinados.

Tal como já se mencionou, a tarefas inerentes ao calendário «Outono-Inverno + Primavera-Verão» e ao «manual-geral-de-instruções» da sua «unidade-de-instrução» ou outras actividades para que estivesse nomeado, iriam exigir mais competência e responsabilidade, devendo a sua formação tornar-se mais exigente.

O graduado «comandante-de-bandeira» colaborava com 4 comandantes-de-grupo-castelos», mais 12 «comandantes-de-castelo», mais 60 «chefes-de-quina», mais o efectivo da «formação» ou «formações-de-comando» que lhe fossem atribuídas.

Quando acampasse isolado com a sua «bandeira», ficava como «segundo-comandante», na dependência do «comandante-de-falange» que lhe fosse atribuído e chefiava a «formação-de-comando» da «bandeira», que poderia chegar a ser, o conjunto de todas as «formações-de-comando» das subunidades da «bandeira». Noutro local é tratado o assunto das «formações-de-comando». As atribuições detalhadas de cada «formação-de-comando» constitui um dos capítulos obrigatórios dos «manuais-gerais-de-instruções».

Para além dos trabalhos lectivos do período pré-escolar (correspondência), estava-lhe reservada a frequência de uma «escola-de-graduados» ou «campo-escola» aonde funcionassem apenas os cursos de «comandantes-de-bandeira» e os cursos de «comandante-de-falange, para o enquadrar num ambiente mais exigente e selectivo.

A proposta para a frequência destes cursos, embora inicializada pelo «dirigente-director-do-centro» mais o graduado «comandante-de-centro», eram formalizadas pelo «dirigente-subdelegado-regional» + «graduado-comandante-da-ala» e despachada pelo «dirigente-delegado-provincial/distrital» + «graduado-comandante-de-divisão».

O efectivo a formar ao longo dos anos, encontra-se mencionado mais abaixo e constitui um quarto do efectivo considerado para a formação dos graduados comandantes de «grupo-de-castelos».

1936/37 - 4 C.B.
1937/38 - 5 C.B.
1938/39 - 6 C.B.
1939/40 - 8 C.B.
____________________

1940/41 - 10 C.B.
1941/42 - 13 C.B.
1942/43 - 17 C.B.
1943/44 - 21 C.B.
1944/45 - 27 C.B.
1945/46 - 35 C.B.
1946/47 - 44 C.B.
1947/48 - 57 C.B.
1948/49 - 72 C.B.
1949/50 - 92 C.B.
1950/51 - 117 C.B.
1951/52 - 150 C.B.
1952/53 - 191 C.B.
1953/54 - 243 C.B.
1954/55 - 310 C.B.
1955/56 - 396 C.B.
1956/57 - 505 C.B.
1957/58 - 644 C.B.
1958/59 - 821 C.B.
1959/60 - 1.046 C.B.
1960/61 - 1.334 C.B.

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(continuação)

07 - Promoção de «comandantes-de-falange»:

O graduado «comandante-de-falange» colaborava com 2 graduados «comandantes-de-bandeira», mais 8 «comandantes-de-grupo», mais 24 «comandantes-de-castelo», mais 120 «chefes-de-quina», mais a «formação-de-comando» da «falange» que poderia incluir as «formações-de-comando» das suas «subunidades».

A proposta de frequência do curso e as condições de frequência, eram semelhantes à dos «comandantes-de-bandeira» e tanto num caso como noutro, era desejável que incidissem em estudantes universitários, embora se reconhecendo que se esse desiderato fosse conseguido para 50% dos candidatos já era um bom objectivo.

Além do comando de «bandeiras» e de «falanges» estes graduados estavam indicados para serem destacados para o «comando-de-divisões», «comando-de-alas», «comandos-de-serviços» e «comandantes-de-zona» a nível provincial/distrital, e para o «comando-de-inspecções-nacionais-de-zonas», o «comando-de-serviços-nacionais», o «comando-de-inspecções-nacionais» e para o «comando-de-subinspecções-nacionais», algo que como já foi afirmado só será tratado no final dos estudos.

Outra questão que se pretendia é que tanto os graduados «comandante-de-bandeira» como os «comandante-de-falange», não estivessem sozinhos no exercício dos seus «comandos», mas sempre acompanhados por «dirigentes-adultos». Mais do que uma relação de dependência, desejava-se que fosse uma relação de entendimento. O diálogo seria a nota dominante e, enquanto não houvesse entendimento não haveria decisão.

O modelo de disciplina jamais seria do tipo militar. Ele deveria valorizar acima de tudo o diálogo e a qualidade das relações.

1936/37 - 2 C.F.
1937/38 - 3 C.F.
1938/39 - 4 C.F.
1939/40 - 5 C.F.
____________________

1940/41 - 6 C.F.
1941/42 - 8 C.F.
1942/43 - 11 C.F.
1943/44 - 14 C.F.
1944/45 - 17 C.F.
1945/46 - 22 C.F.
1946/47 - 28 C.F.
1947/48 - 36 C.F.
1948/49 - 46 C.F.
1949/50 - 59 C.F.
1950/51 - 75 C.F.
1951/52 - 95 C.F.
1952/53 - 95 C.F.
1953/54 - 122 C.F.
1954/55 - 155 C.F.
1955/56 - 198 C.F.
1956/57 - 252 C.F.
1957/58 - 322 C.F.
1958/59 - 410 C.F.
1959/60 - 523 C.F.
1960/61 - 667 C.F.

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(continuação)

08 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-zona»:

Nas Alas de maiores efectivos, existiam dirigentes «chefes-de-zona» e graduados «comandantes-de-zona», que poderiam ser da «zona-dos-liceus», da «zona das técnicas» e dos restantes tipos de centros, e cujas funções era acompanhar todos os assuntos a eles referentes.

Com a introdução de um intenso programa de actividades de campo, do calendário «Outono-Inverno + Primavera-Verão» e do «manual-geral-de-instruções» as tarefas que lhe estavam acometidas passam a ser de grande volume e complexidade. Daí a importância de passarem regularmente por acções de formação, promovidas pelas «divisões» ou pelas «inspecções-de-zona» nacionais, no âmbito de uma «escola-de-graduados» ou de um «acampamento-escola», com o carácter de um tirocínio-prévio, o que levava à constituição de um «corpo-de-graduados-tirocinados» para diversas funções superiores.

Embora a acções de formação fossem leccionadas pelos graduados mais antigos, tanto «comandantes-de-falange» como «comandantes-de-bandeira» era da maior conveniência a presença de pelo menos um «dirigente-adulto» no «conselho-escolar» e, no acompanhamento da acção de formação em geral.

(continuação)

09 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-serviços»:

Com o incremento dos vários programas referentes à «reforma-das-actividades-gerais» a chefia de serviços, até então, assumindo o todo «actividades-gerais» tenderia a desdobrar-se nas várias áreas estudadas, passando de uma para cinco, seis ou mais «chefias-de-serviços», e levando cada uma, a receber, além do dirigente «chefe-de-serviços», o seu graduado «comandante-de-serviços», mais um «adjunto-do-comandante-de-serviços», e a respectiva «formação-de-comando» chefiada por este.

Ao «comandante-de-serviços» e o seu «adjunto» estava reservado um vasto conjunto de afazeres e responsabilidades, descritos no calendário «outono-inverno + primavera-verão» e no «manual-geral-de-instruções» do «serviço». Logo, teriam necessitar de passar por uma formação específica, tal como já referimos para os «comandantes-de-zona».

Os cursos de «comandantes-de-falange» e de «comandantes-de-bandeira» já abordariam algumas matérias sobre estes assuntos. Mas não eram específicos. Tinham um carácter mais abrangente e por isso generalista.

Dai a importância de se desenhar um curso com as características adequadas. A funcionar igualmente em «escola-de-graduados» ou «acampamento-escola». Podendo até contemplar a especificidade de cada «serviço» ou a de todos «serviços» ao mesmo tempo, como se verá mais adiante.

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(continuação)

10 - Aperfeiçoamento para o «corpo-de-ajudantes-de-campo:

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(continuação)

11 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-ala»:

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(continuação)

12 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-divisão»:

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(continuação)

13 - Cursos de «especialistas-para-formações-de-comando»:
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(continua)

14 - Cursos de «cadetes-auxiliares-de-instrução»:

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(continua)

15 - Cursos de «orientação-para-dirigentes-adultos»:

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(continua)

16 - Funcionamento das «escolas-de-graduados»:

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(continua)

17 - Funcionamento dos «centros-de-instrução-de-quadros»:

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(continua)

18 - Funcionamento dos «acampamentos-escola»:

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(continua)

19 - Recursos humanos afectos à gestão deste «programa»:

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(continua)

20 - Interoperabilidade entre este «programa» e os outros «programas»:

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(continua)

21 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-formação-de-quadros»:

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22 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-formação-de-quadros»:

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(continua)

23 - «Formações-de-comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-formação-de-quadros»:

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24 - Calendário «outono-inverno + primavera-verão»»:

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(continua)

25 - «Manuais-gerais-de-instruções»

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(continua)