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MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
DESTAQUE


Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Batalha. Leiria.



Painéis de São Vicente de Fora.



Torre de Belém. Lisboa.



Estátua equestre de El-Rei D. João IV. Em frente ao Paço Ducal. Vila Viçosa



A Organização DOS rapazes, PARA os rapazes e PELOS rapazes foi extinta em 1966, quando a reforma do ministro Galvão Telles lhe retirou os rapazes (filiados), entregou os «centros» às escolas, e a transformou, assim, numa espécie de direcção-geral de actividades circum-escolares.

Voltou às origens com a reforma Veiga Simão, pelo Decreto-Lei n.º 486/71 de 8 de Novembro.

Mas os novos "associados" estavam tão preocupados com a sua modernização, que acabaram por a descaracterizar completamente.

Foi definitivamente extinta a 25 de Abril de 1974.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Mocidade Portuguesa. Actividades Noticiosas.
Rádio e Difusão Sonora.

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO

1. Pouco depois de ter assumido o comando do Centro Escolar n.º 18 da Ala de Lisboa, Escola Industrial Machado de Castro, frequentei, no final do Ano de 1962/63, no período do «Verão», o LIII Curso de «comandantes-de-bandeira», na Escola Nacional de Graduados (ENG), na Quinta da Graça, junto ao INEF e ao Estádio Nacional. O curso, embora de um modelo a que voltaremos noutro local, proporcionou aos graduados-alunos que o frequentaram, uma perspectiva bastante ampla, mas não suficiente, sobre a organização e a vida dos «centros de formação geral», tradicionalmente virada para uma instrução de pendor mais teórico, ministrada dentro das instalações escolas, durante o período «Outono-Inverno».

2. O ano lectivo de 1963/64 foi dedicado à «Rádio Juventude». Um projecto que embora tenha nascido no C.E. 16, Escola Técnica Elementar Pedro de Santarém, era, essencialmente, para o escalão de Vanguardistas. A escola Pedro de Santarém dispunha de uma instalação sonora adquirida pela escola/centro, composta por amplificador de som, microfone com coluna e um altifalante de corneta, aos quais havia a acrescentar um gira-discos e um gravador de fita. Para começar, não era mau, e o projecto tinha o apoio do director Dr. Luís Manuel de Freitas da Silva Marques.

3. Embora se fale muito de “rádio”, a quase generalidade destes núcleos (quinas ou castelos) limitavam-se à difusão sonora através de uma rede de altifalantes, portanto, sem o recurso a um emissor de ondas rádio eléctricas. Na região de Lisboa, apenas o «Rádio Universidade» com estúdio no Centro Universitário de Lisboa, transmitia o seu programa diário de uma hora, através da Emissora Nacional. Recordo-me também de ter ouvido falar, que o Centro Escolar n.º 22, Liceu Camões, tinha um núcleo que transmitia através do Rádio Universidade - Emissora Nacional, num formato de 15 a 30 minutos, em apenas algum ou alguns dias da semana. E cheguei a visitar um pequeno mas interessante estúdio existente no Centro Escolar n.º 31, Escola Técnica Elementar Francisco Arruda.

4. Quanto aos registos sonoros, tanto podiam ser de natureza informativa, portanto, noticiosos, como de índole cultural. Na parte noticiosa, não faltava informação referentes às competições desportivas promovidas pela Delegação Distrital de Lisboa (campeonatos distritais) em modalidades tão diferentes como o andebol, o atletismo, o basquetebol, a canoagem, a esgrima, o futebol, o hipismo, a natação, o remo, a vela e o Voleibol. E na parte cultural a diversidade ainda era maior, apenas limitada pela imaginação de cada um. Mas, de uma coisa começámos a ter consciência? Não conseguia-mos, com a nossa pequena equipa e instalações, produzir tudo aquilo que desejávamos, com a qualidade, diversidade e frequência desejada.

5. Foi aí que o “sonho” se cruzou com a “realidade”. Por que não reunir esforços em torno de um organismo, porventura designado de «Rede dos Emissores Escolares de Lisboa»? Assim uma espécie de Eurovisão relativas às estações nacionais. O «centro de operações» até podia ficar na Delegação Distrital/Casa da Mocidade, aonde havia instalações disponíveis. Dali partiriam linhas telefónicas para os centros/escolas aderentes ao projecto e, decerto seria possível produzir mais e melhor com a ajuda de alguns equipamentos com uma performance superior, e o contributo de um universo bastante mais vasto de filiados/alunos interessados e de professores/instrutores a acreditarem na capacidade dos seus rapazes.

6. Pelas facilidades obtidas noutras ocasiões era de crer, que a Emissora Nacional colaborasse no funcionamento de um «centro de instrução especial de rádio», sem encargos significativos para a Mocidade. Claro que os detalhes teriam de ser combinados. Mas, melhor ainda, talvez, fosse começar pela ajuda do «Rádio Universidade», também muito interessada em optimizar a utilização do seu estúdio. E aí até nos sentiríamos mais em “casa”. Afinal, aquilo que parecia ser o mais difícil, até talvez acabasse sendo o mais fácil. Bem. Numa fase inicial a distribuição dos “programas” seria feita em microcassetes, devido ao baixo custo deste tipo de gravadores e, ulteriormente, em «directo» pelas tais linhas telefónicas.

7. Nesta altura, sugerimos aos estimados leitores que leiam os textos abaixo mencionados, que os ajudarão a compreender melhor todo o conjunto proposto. O valor do «projecto» sempre residiu no seu conjunto:

Índice de Projectos Para Actividades Informativas:

8.

9.

10.



(continua)