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MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
DESTAQUE


Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Batalha. Leiria.



Painéis de São Vicente de Fora.



Torre de Belém. Lisboa.



Estátua equestre de El-Rei D. João IV. Em frente ao Paço Ducal. Vila Viçosa



A Organização DOS rapazes, PARA os rapazes e PELOS rapazes foi extinta em 1966, quando a reforma do ministro Galvão Telles lhe retirou os rapazes (filiados), entregou os «centros» às escolas, e a transformou, assim, numa espécie de direcção-geral de actividades circum-escolares.

Voltou às origens com a reforma Veiga Simão, pelo Decreto-Lei n.º 486/71 de 8 de Novembro.

Mas os novos "associados" estavam tão preocupados com a sua modernização, que acabaram por a descaracterizar completamente.

Foi definitivamente extinta a 25 de Abril de 1974.


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Mocidade Portuguesa. Reforma das Actividades Gerais. Projecto «Mocidade Para Um Milhão». Estudo do Programa de Valorização das Actividades (D).
07 - Acampamentos-Padrão_Infantes + Vanguardistas + Cadetes.


PÁGINA EM CONTRUÇÃO / TEXTO NÃO DEFINITIVO

Índice do Projecto:


Índice do Programa de Valorização das Actividades (E):
01 - Marchas:   (___)
11 - Refúgios:   (___)
12 - Albergues:   (___)


Programa de Valorização das Actividades (E):
07 - Acampamentos-Padrão_Infantes + Vanguardistas + Cadetes:
07.00 - Generalidades:

O Regulamento de Campismo de 1942, previa vários tipos de actividades de campo, contudo a ideia do acampamento-padrão, pretende contemplar um acampamento de média dimensão, para um efectivo máximo de oito «grupos-de-castelos» (em dois turnos) e uma duração de quatro semanas para cada turno.

Tratava-se pois de um acampamento de «verão», que, tanto se podia adaptar a «acampamento-de-férias», ou simplesmente, «campos-de-férias», como a «acampamento-escola». Embora se deva perceber que, na Mocidade, "lazer" não era "comer e dormir". Nos primeiros anos do período para a «reforma-das-actividades» (5 a 10 anos), a sua organização estaria vocacionado para ser iniciativa das «divisões». Embora nos anos seguintes já poderiam ser promovidos pelas «alas», altura em que as «divisões» passariam a organizar acampamentos de «falanges» a duas «bandeiras» ou oito «grupos-de-castelos (24 castelos). Mesmo em «acampamentos-escola».

O propósito inicial era dividir o acampamento por três núcleos, distanciados a poucos quilómetros. No primeiro e principal, estariam dois «grupos-de-castelos» em trânsito durante uma semana. Um de chegada e outro de partida. Mais, áreas para «dirigentes-orientadores», «comando-e-serviços», «desportos» e «actividades-culturais».

Para os que estavam de chegada, aquela primeira semana, da parte da manhã, seria de muita actividade: ginástica, «pista-de-obstáculos», «pista-de-atletismo» e campos de Voleibol, basquetebol, andebol e futebol de 5. Toda a gente estava envolvida na preparação física e em torneios. Depois do almoço, um período de descanso, e à tarde a conclusão dos «jornais-de-árvores» e os muitos ensaios para a «chama-da-mocidade». O ponto alto do dia.

Em dias de visitantes havia que mostrar o acampamento como um local de ordem, arranjo e muita actividade. Nada de construções ou obras dispendiosas. Tudo muito simples mas funcional. Era num ambiente destes que a Mocidade desejava ver os seus rapazes e dar a conhecer a sua imagem. Quer fosse no núcleo principal ou nos restantes. Gente aprumada, e sabendo o que queria. Consciente dos seus deveres, e dos seus direitos.

No segundo núcleo, acamparia outro «grupo-de-castelos», que havia rodado do núcleo principal, aonde tinha estado na semana anterior, e procuraria aproveitar também durante uma semana, as boas condições de uma grande albufeira, entre as muitas existentes nas regiões centro-norte do país, em cujas proximidades os acampamentos seriam instalados, para a prática de natação, canoagem, remo e construções de rio (pontes de pequeno porte, e pontões de apoio às actividades náuticas).

O terceiro núcleo seria igualmente constituído por um «grupo de castelos», mas, desta vez, os castelos acampariam separados uns dos outros, para testarem a sua auto-suficiência, montarem torres e outras construções de campo, em módulos, para praticarem exercícios de observação e reconhecimento topográfico, transmissões diurnas e nocturnas (homográfico e morse) e provas de campo em pistas «todo-o-terreno» assinalas (sinais de pista) ou balizadas.

No final da semana estes três castelos reunir-se-iam para cumprir a sua quarta semana no núcleo principal, aqui, além de desportos, e de um ou outro torneio que ficou por concluir, iriam contactar com a feitura do «semanário-do-acampamento» (impresso), os «jornais-de-árvore» dos vários sectores, as actividade de «fotografia-e-cinema» (curtas metragens) e a «difusão-sonora» por altifalantes, desenho, pintura e moldagem em barro, etc.

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(continua)