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MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
DESTAQUE


Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Batalha. Leiria.



Painéis de São Vicente de Fora.



Torre de Belém. Lisboa.



Estátua equestre de El-Rei D. João IV. Em frente ao Paço Ducal. Vila Viçosa



A Organização DOS rapazes, PARA os rapazes e PELOS rapazes foi extinta em 1966, quando a reforma do ministro Galvão Telles lhe retirou os rapazes (filiados), entregou os «centros» às escolas, e a transformou, assim, numa espécie de direcção-geral de actividades circum-escolares.

Voltou às origens com a reforma Veiga Simão, pelo Decreto-Lei n.º 486/71 de 8 de Novembro.

Mas os novos "associados" estavam tão preocupados com a sua modernização, que acabaram por a descaracterizar completamente.

Foi definitivamente extinta a 25 de Abril de 1974.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mocidade Portuguesa. Compromisso de Honra. Fórmula.

Versão 1.0   Data: 3-1-2011


A propósito das celebrações do 1.º de Dezembro, Dia da Mocidade, o comissário nacional, Marcello Caetano, estabeleceu, por intermédio do seu secretário-inspector, José Soares Franco, a 15 de Novembro de 1940, em ordem de serviço da Organização Nacional, o programa-tipo para as cerimónias a decorrer nas principais cidades e vilas sede de concelho, do continente e ilhas adjacentes.

Embora deixando os detalhes para cada delegado provincial (Divisão) ou subdelegado regional (Ala), a directiva mencionava que “em virtude de ser domingo (naquele ano, itálico meu), deverá facilitar-se o cumprimento dos deveres religiosos”, o que desde logo sugeria que as cerimónias teriam lugar a partir do meio da manhã ou durante a tarde.

Depois, que “não haverá mais do que um discurso aos filiados, e esse muito breve (15 minutos, o máximo 20)”, o que sempre foi respeitado. A seguir, que “os filiados cantarão o Hino da Restauração, o Hino da M.P. e o Hino Nacional”. Esta sequência foi alterada com o rodar dos anos, passando as cerimónias a começar com a Marcha da Mocidade – tal como passou a ser conhecida mais tarde –, e a terminar com o Hino Nacional, sendo o Hino da Restauração cantado a meio, durante a homenagem aos heróis da Restauração.

A directiva mencionava ainda que “haverá a cerimónia de passagem de escalão”, ou seja, os Lusitos passavam a Infantes, no ano em que completavam 10 anos, os Infantes a Vanguardistas, aos 14 anos, e os Vanguardistas a Cadetes, aos 17 anos, mais tarde 18 anos.

E, finalmente, que “O compromisso solene é o da formula seguinte:

COMPROMISSO

Filiados da M.P.! Ides afirmar pública e solenemente o vosso propósito de servir os altos ideais que vos guiam.
Dizei:
- Jurais consagrar a vossa vida à consolidação e ao engrandecimento do Império Português. Aquém e além-mar?
Resp.: Sim!
- Jurais empenhar todos os esforços para cumprir devotadamente os vossos deveres de cristãos e portugueses?
Resp.: Sim!
- Jurais fidelidade aos vossos chefes enquanto vos conduzirem no caminho do trabalho, do dever e da honra?
Resp.: Sim!
Estais dispostos a lutar sempre para obter Mais e Melhor Por Portugal?
Resp.: Sim! Mais e Melhor Por Portugal!”

Esta fórmula de juramento, duas décadas depois, já só era utilizada (e com a alteração da frase ‘Império Português’ para 'território português') nas cerimónias de encerramento dos cursos de graduados, isto é, quando os novos graduados comandante-de-bandeira e comandante-de-castelo recebiam as suas insígnias (divisas) e, estes últimos, os seus cordões.

E, tanto nas cerimónias públicas principais do 1.º de Dezembro, como em outras, nos Centros, a ‘passagem de escalão’ já havia perdido a sua força e significado.