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MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
DESTAQUE


Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Batalha. Leiria.



Painéis de São Vicente de Fora.



Torre de Belém. Lisboa.



Estátua equestre de El-Rei D. João IV. Em frente ao Paço Ducal. Vila Viçosa



A Organização DOS rapazes, PARA os rapazes e PELOS rapazes foi extinta em 1966, quando a reforma do ministro Galvão Telles lhe retirou os rapazes (filiados), entregou os «centros» às escolas, e a transformou, assim, numa espécie de direcção-geral de actividades circum-escolares.

Voltou às origens com a reforma Veiga Simão, pelo Decreto-Lei n.º 486/71 de 8 de Novembro.

Mas os novos "associados" estavam tão preocupados com a sua modernização, que acabaram por a descaracterizar completamente.

Foi definitivamente extinta a 25 de Abril de 1974.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Mocidade Portuguesa. Reforma das Actividades Gerais.
Projecto «Mocidade Para Um Milhão».
Estudo do Programa de Material e Fardamento (F).


 PÁGINA EM CONSTRUÇÃO

Índice do Projecto:




1.    Arrecadações, Armazéns ou Depósitos de Material e Fardamento

Em todas as «delegações-provinciais/distritais» sempre existiram arrecadações, armazéns ou depósitos de material e fardamento. Maiores ou menores, mas sempre existiram. Tudo dependendo da quantidade de itens a armazenados. Já nas «subdelegações-regionais» a sua existência era mais rara.

Com a eventual adopção do projecto «Mocidade-Para-Um-Milhão» todas as instalações e serviços da Organização teriam que passar por significativas alterações. Nelas se incluindo, naturalmente, os «depósitos-de-material-e-fardamento», para acolher a maior quantidade e diversidade de artigos.

Por exemplo, os materiais para construções de campo e de rio ficariam mais adequadamente resguardados sob telheiros ou depósitos de grandes dimensões, enquanto o material de campismo poderia ser guardado em instalações mais pequenos.

Já os vários fardamentos iriam requerer instalações aonde a humidade não entrasse e estivesse convenientemente adaptado com os roupeiros necessários, atendendo à variedade de peças de vestuário e calçado. Sendo alguns para empréstimo e outros para venda, especialmente a diversidade de insígnias e distintivos.

Com a progressão da «reforma-das-actividades-gerais», aqui proposta, era de admitir que também algumas «subdelegações-regionais» também viessem a possuir instalações deste tipo. Porventura um pouco mais pequenas, mas, em todos os casos, dotadas de um «fiel-de-armazém» em regime de permanência, que poderia acumular com outras funções.

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2.    Farda de instrução e acampamento:

Os uniformes começaram por ser classificados segundo o escalão, mas, com o evoluir dos tempos, passaram a se conhecidos segundo o uso.

O uniforme de instrução e acampamento era constituído por: camisa de zuarte verde com gola virada, punhos; dois bolsos com macho e pestana, e passadeiras (para as divisas); calção de sarja creme, com pernas uma mão-travessa acima do joelho, e duas algibeiras abertas verticalmente nas costuras exteriores; meia de lã creme com uma dobra castanha na parte superior.

Sapato preto ou castanho, bota ou botim de cano alto, pretas; e bivaque (barrete de campanha) de fazenda de lã. A partir do final dos anos cinquenta começou a se usado por graduados, filiados cadetes e estudantes universitários o chamado «bivaque-de-cadete».

Os botins de cabedal ou de calfe, de cano alto, surgiram com o «regulamento de uniformes de 1936», usado a partir do escalão de Infantes, mas, praticamente, só continuaram a ser usado por filiados com graduação e a partir do escalão de Vanguardistas.

Sobre o bolso esquerdo da camisa era cosido o emblema da Mocidade (Bandeira de D. João I), com 0.05mx0.05m, ficando a parte superior sobre o bolso esquerdo reservada para a fixação condecorações oficiais, e placas de actividades, durante a sua duração, e a o lado direito, para insígnias de especialidade, ou de actividades em que o filiado tenha participado.

Nas actividades campistas, o bivaque (barrete) era substituído por um «quépi» de sarja creme, e os sapatos ou botins, por umas botas de lona de cor “alaranjada” o “esverdeada”, com, além da meia regulamentar, uma meia de enchimento, de cor creme, calçada sobre a meia regulamentar, com duas dobras ao nível do rebordo da bota.

Em períodos de chuva, frio ou actividades nocturnas era permitido o uso de um blusão de fazenda de lã castanha escura e botões de cabedal, e o emblema da Mocidade na parte superior da manga esquerda, subposto por um losango com a cor da «divisão» e sobrepondo-se-lhe o número da «ala» em metal prateado. Exemplo: Estremadura/Lisboa (laranja + n.º 2).



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3.    Farda de passeio:

A partir dos anos cinquenta a «farda-de-passeio, geralmente, já só era usada por filiados «vanguardistas» ou com graduação.

compreendia uma camisa idêntica à da «farda-de-trabalho», gravata preta, calça de fazenda de lã de um castanho mais claro que o do blusão, o blusão já mencionado, e botins de cabedal ou calfe.

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4.    Farda de gala:

Na «farda-de-gala» o blusão era substituído por um casaco (dolmen) de fazenda de lã da mesma cor do blusão. Era aberto, abotoado ao meio do peito em três botões, sendo o último pregado na cintura, de forma a ficar junto à parte superior da fivela do cinturão. Tinha na frente quatro bolsos cosidos pelo lado de fora com pestana e com um pequeno fole, abotoando as quatro correspondentes pestanas em botões pequenos. A costura superior das pestanas dos bolsos inferiores deviam ficar junto ao bordo inferior do cinturão e as abas do dólman mediriam de 0,25m a 0,30 de comprimento a partir da referida costuram. A costura das costas não era interrompida, ficando portanto o dólmen completamente fechado atrás.

As restantes peças do uniforme eram idênticas às do uniforme de passeio, excepto no tocante a graduados cadetes e a estudantes universitários, aos quais era permitido usarem calção de montar em sarja de cor creme e botas altas de cor preta.

O elevado custo de algumas peças de uniforme impedia os filiados de as adquirir. E, a partir dos anos cinquenta, não existia por parte da Organização qualquer propósito de proceder à sua aquisição, para ulterior empréstimo, de forma a que certas representações se apresentassem de forma condigna em eventos que o requeriam.

Esse é um dos aspectos que o «programa-de-material-e-fardamento» deveria sensibilizar e insistir junto das entidades competentes.

(continuação)

5.    Material individual de acampamento:

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6.    Material colectivo de acampamento:

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7.    Material de construções de campo:

Predominantemente em madeira, este material constituído por mastros de diversos tamanhos, pórticos e secções para a montagem de torres e postos de observação, ou de suportes para reservatórios de água.

Os mastros, além do modelo especial para o içar das bandeiras, destinavam-se à montagem de toldos e painéis corta-vento em lona ou outros materiais. Inclui módulos para pontes que requeiram apenas a sustentação de pequenas cargas.

Neste lote de material estão incluídos cabos de diversas fibras, comprimentos e diâmetros, para a montagem de «pontes-himalaias» e outros fins complementares do material em madeira.

Quanto à existência de catálogos de material, com esquemas exemplificativos e concursos de ideias na «primavera», o sistema era idêntico ao a seguir descrito para o material para «construções-de-rio»

Na categoria de material de campo, estavam incluídos estavam incluídos toldos de diversas dimensões e materiais.

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8.    Material de construções de rio:

O material de construção de rio destinava-se principalmente à montagem de pontes de travessia, de pontões de acostagem de barcos para a prática de remo e canoagem, e para plataformas de protecção para a prática de natação.

Tradicionalmente, a prática do remo, canoagem e natação, não estavam enquadradas nas actividades gerais e continuariam a não estar.

Aqui o que se pretendia era aproveitar as excelentes condições oferecidas por um grande número de albufeiras e, enquadrá-las nos acampamentos-padrão, e proporcionar aos rapazes uma oportunidade de iniciação.

A continuidade, para os que se mostrassem interessados, já iria decorrer no âmbito dos «centros-de-instrução-especial», naqueles ou noutros locais.

Numa perspectiva de material, a ideia seria aproveitar as condições de flutuação de bidões cheios de ar de formato normalizado de 50, 100 e 200 litros e secções de madeira, para construir uns módulos que pudessem vir a se acoplados uns aos outros. Alguns esboços serão aqui colocados para melhor entendimento.

A obtenção deste material, enquadrar-se-ia num programa de execução progressiva, para o qual seria solicitada a colaboração de empresas habitualmente utilizadoras deste tipo de bidões, o mesmo sucedendo com empresas madeireiras.

A ideia era elaborar um catálogo destas construções, incluindo alguns modelos de exemplo, para os rapazes interessados aproveitarem os concursos de ideias, da «primavera», e apresentarem novas sugestões de montagens e, porventura, conseguir-se obtenção de alguns recursos complementares para o catálogo e para o depósito de material.

A montagem inicial e a desmontagem final, seria feita pela «secção-de-quartéis» do acampamento-padrão, no entanto, desde que o material disponível o permitisse outras desmontagens e montagens seriam incluídas no programa de actividades dos filiados acampados.

Parte da responsabilidade relativa à montagem, desmontagem e conservação, durante o acampamento, seria repartida entre, o comando das formações acampadas (castelos, grupos de castelos e bandeiras) e pelos especialistas das «formações-de-comando». Os transportes pesados eram da responsabilidade das «delegações-provinciais/distritais» ou das «subdelegações-regionais».

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9.    Material ciclista:

Durante muitos anos se falou de ciclo-campismo, mas, as poucas e velhas bicicletas “pasteleiras”, pesadonas e em ferro, herdadas do Exército ou da Legião, e vindas do tempo da 1.ª Guerra, em nada ajudaram. Por isso este tipo de actividade nunca passou de um desejo.

O que se propõe no estudo agora apresentado, é que deveriam ter sido desenhados modelos adequados, capazes de associarem a capacidade de transporte de material à possibilidade de transporte de ciclistas fossem eles «vanguardistas» ou até «Cadetes».

O modelo-padrão «todo-o-terreno» deveria utilizar o alumínio e o aço como materiais de construção, no caso do alumínio, bastante mais leve, apoiar-se em seis ou nove rodas, e poder transportar uma «quina», mais o equipamento individual e parte do colectivo, portanto, seis filiados, mais uma carga até 500 kg, repartida com um atrelado se necessário. E existindo, depois, modelos alternativos, para dois e quatro «Vanguardistas» e cargas menores a acomodar no próprio veículo.

Alguns esboços com vários detalhes serão incluídos neste capítulo, para melhor esclarecimento dos leitores.

Portanto, não seria difícil, partindo de um caderno de especificações elaborado pelos serviços da Organização, conseguir a colaboração de algumas das fábricas de bicicletas existentes no nosso país, para chegar a protótipos confiáveis.

A Mocidade poderia tornar-se compradora, de uma forma faseada, de 15 a 20 modelos para cada uma das suas 18 divisões, durante os cinco primeiros anos de execução do programa. O que corresponderia ao equipamento ciclista para um «grupo-de-castelos» por «divisão».

Outros clientes potenciais seriam as câmaras municipais, para utilização de lazer familiar em parques urbanos e não só, o que ajudaria a viabilizar a produção comercial destes modelos.

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10.   Colaboração dos «delegados-provinciais/distritais»:

A primeira condição era estar comprometido com a «reforma-das-actividades-gerais, (concordar com o esquema geral). Depois, ao longo de todo este processo, a parte que principalmente competia aos «delegados-provinciais/distritais», era, começarem por ser o elemento dinamizador das suas «divisões», em conjunto com os «subdelegados-regionais», estes nas suas «alas». E assegurarem a ligação com os «serviços-centrais» da Mocidade. «direcções-de-serviços / inspecções / sub-inspecções» e o Comissariado Nacional.

Dito desta forma, parece no entanto que lhe faltava a “alma”. O trabalho de campo. O entusiasmo. A determinação em alcançar objectivos ambiciosos. Sim. Eram os ingredientes indispensáveis. Sem eles, nada feito.

A presença assídua nas reuniões das «chefias-de-serviço»/«comandos-de-serviços» com as «formações-de-comando. A palavra de apoio, de incentivo, mas também de realismo moderado em certas ocasiões.

Era este o perfil do dirigente que nos convinha. Encontrá-lo nem sempre era fácil, mas era possível. Até porque, não era pelas insígnias de «inspector» que ele se iria impor ou ser aceite, perante outros dirigentes ou filiados, mas, antes, pelo seu dinamismo inconfundível, e a capacidade de dinamizar os demais.

No tocante ao material ciclista, poderia ter um papel importante se, na sua província/distrito, existissem fabricas de bicicletas ou de acessórios para bicicletas.

De outra forma, continuava a ser importante, pela "campanha" por si dinamizada, para a compra de material para um «grupo-de -castelos» ciclo-campista (15 a 20 unidades) e a edificação de uma arrecadação apropriada, no complexo de armazéns de material e fardamento.

Não poderia esperar uma contribuição do Estado superior a 10% do custo, incluindo o da arrecadação. O resto teria de ser obtido junto da «sociedade-civil». Ponto assente.

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11.   Colaboração dos «subdelegados-regionais»:

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12.   Colaboração dos «directores-dos-centros»:

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13.   Dirigentes «chefes-dos-serviços-de-material e fardamento»:

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14.   Graduados «comandantes-dos-serviços-de-material e fardamento»:

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15.   «Formações-de-comando» dos graduados «comandantes-dos-serviços-de-material-e-fardamento»:

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16.   Calendário «outono-inverno-e-primavera-verão»:

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17.   «Manual-geral-de-instruções»:

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Mocidade Portuguesa. Reforma das Actividades Gerais.
Projecto «Mocidade Para Um Milhão».
Estudo do Programa de Gestão da Reforma (H).


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Índice do Projecto:



1.    Para quase todos os leitores, a primeira pergunta é como implementar uma reforma tão ambiciosa? É claro que ela teria de ser posta em prática por fases. Ao princípio tudo seria bastante mais difícil. Os «quadros» disponíveis eram muito poucos. Daí terem de acumular as suas novas funções, ao nível de «ala» e de «divisão», com aquelas que já vinham exercendo nos «centros». Mas a ideia era, logo que possível criar um «corpo» em regime de dedicação exclusiva, dentro da Mocidade. Depois de preparados estes primeiros “obreiros” havia que começar a visitar os «centros» para explicar os propósitos da «reforma-das-actividades-gerais», tratando de preparar previamente uma exposição itinerante com fotografias, textos em letras “gordas”, títulos, esquemas e tudo o mais que nos viesse à ideia. Os primeiros «centros» a visitar seriam, naturalmente, os da «Ala de Lisboa» (Divisão de Lisboa). Para além de expor os objectivos da reforma pretendia-se procurar, mais alguns voluntários (vanguardistas) para constituir a primeira «formação-de-comando». A coordenação do projecto ficaria a cargo do dirigente «chefe-de-serviços-de-actividades-gerais», normalmente já existente, tendo apenas que se procurar um graduado «comandante-de-bandeira» para «comandante dos serviços de actividades gerais», o que constituiria o primeiro grande sucesso dos rapazes: a criação de um «comandante-de-serviços», ao nível de «divisão». Na Ala de Lisboa, estavam apenas nomeados os graduados «comandante-de-divisão», «comandante de ala» e os «comandantes-de-zona» das “técnicas” e dos “liceus”. E claro, cada etapa, tinha de merecer previamente a aprovação do «Delegado Distrital de lisboa» um dirigente de patente «inspector». O «adjunto» era um «subinspector» e ocupava-se da «Ala de Lisboa».

2.    Entretanto era necessário preparar os primeiros textos de apoio, pois nem tudo poderia constar da exposição itinerante. Textos esses, que, logo a seguir, iriam fazer parte tanto do «manual-geral-de-instruções» da «reforma» como dos diversos «manuais» correspondentes a todos os «estudos» elaborados, na parte aplicável. Já se encontram abertas noutras colocações, as páginas da estrutura do «manual-geral-de-instruções» do «acampamento-padrão», que pertence ao «programa-de-valorização-das-actividades». Como também se poder ler noutros locais, tanto os «manuais» como os calendários «Outono-Inverno + Primavera-Verão» estão fortemente ligados, embora de formas diferentes. Por exemplo: no «acampamento-padrão» É no Outono (Outubro – Dezembro) que os responsáveis pela actividade se reúnem entre si e com alguns novos substitutos, para avaliar a forma como decorreu o acampamento instalado no Verão (Julho – Setembro), em dois turnos, e decidir sobre eventuais alterações para o ano seguinte que passariam a constar do «manual-geral-de-instruções» respectivo. Este tipo de avaliação podia no entanto decorrer em trimestres diferentes para outros programas. Entre Janeiro e Março, portanto no Inverno decorriam as visitas aos «centros» para apresentar o acampamento do Verão seguinte, exibir a respectiva «exposição-itinerante» e recolher as primeiras manifestações de interesse. A Primavera (Abril-Junho» era a época em que decorriam diversos concursos e se recolhiam as inscrições definitivas, ou quase. Estes concursos tinham a ver com quase tudo o que depois aconteceria no «acampamento».

3.    Os concursos a que nos referimos, para o «acampamento-padrão», eram muito diversificados. Tinham a ver, por exemplo, com projectos de «construções-de-campo-e-de-rio» com base num «catálogo de material-padrão» que a Organização disponibilizava, embora um dos concursos se referisse a novos materiais para o «arsenal-padrão» referido no «catálogo». Outros concursos referiam-se a pequenas dramatizações a apresentar à noite na «Chama-da-Mocidade», poemas, cânticos ou números musicais, etc. Também se incluíam trabalhos para o «jornal-do-acampamento» (semanal) e para os diversos «jornais-de-árvores» (diários) dos «castelos» e dos «grupos-de-castelos» segundo uma temática que contemplava a história, a geografia, etnografia e outros aspectos da vida local ou da região do «acampamento». Outros concursos contemplavam o material fotográfico para exposição, e registos em fita-magnética para serem reproduzidos pela secção de «difusão-sonora». Uma classificação preliminar era divulgada no fim da Primavera, embora as classificações finais só fossem conhecidas no «acampamento».

4.    O «programa-de-gestão-da-reforma» procurava estabelecer a relação entre os pontos comuns dos outros programas e coordená-los. Por exemplo, todos tinham questões de «recursos humanos» e de «recursos materiais» como os mais salientes. A imensa massa juvenil envolvida nos vários programas, tinha uma grande carência de conhecimentos. Claro que esse tipo de formação não era só da responsabilidade desta equipa. Mas muita informação passava por aqui. A aprendizagem era um processo complexo e moroso, mas os jovens estavam muito interessados em aprender. Vamos procurar fazer uma classificação de assuntos relativos a cada programa. Alguns serão tratados aqui, outros nas colocações respectivas.


5.    Listagem:


ESTUDO DO PROGRAMA DE RETENÇÃO NAS FILEIRAS:

01 - Generalidades:
02 - Divulgação dos programas de retenção para Vanguardistas:
03 - Divulgação dos programas de retenção para Cadetes:
04 - Produção de desdobráveis, brochuras, boletins, registos em fita-magnética e filmes de curta metragem para as missões de divulgação:
05 - Colaboração dos «subdelegados-regionais»:
06 - Colaboração dos «directores-dos-centros»:
07 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-retenção-nas-fileiras:
08 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-retenção-nas-fileiras»:
09 - «Formações-de-comando» para os graduados «comandantes-de-serviços-para-a-retenção-nas-fileiras»:
10 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


ESTUDO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE QUADROS:

01 - Generalidades:
02 - Cursos de Chefes de Quina:
03 - Aperfeiçoamento de «arvorados-em-comandantes-de-castelo:
04 - Cursos de «comandantes-de-castelo»
05 - Promoção de «comandantes-de-grupo-de-castelo»:
06 - Cursos de «comandantes-de-bandeira»:
07 - Promoção de «comandantes-de-falange»:
08 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-zona»:
09 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-serviços»
10 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-ala»:
11 - Aperfeiçoamento de «comandantes-de-divisão»:
12 - Cursos de «especialistas-para-formações-de-comando»:
13 - Cursos de «cadetes-auxiliares-de-instrução»:
14 - Cursos de «orientação-para-dirigentes-adultos»:
15 - Funcionamento das «escolas-de-graduados»:
16 - Funcionamento dos «centros-de-instrução-de-quadros»:
17 - Funcionamento dos «acampamentos-escola»:
18 - Recursos humanos afectos à gestão deste «programa»:
19 - Interoperabilidade entre este «programa» e os outros «programas»:
20 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-formação-de-quadros»:
21 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-formação-de-quadros»:
22 - «Formações-de-comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-formação-de-quadros»:
23 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


ESTUDO DO PROGRAMA DE DESTACAMENTO DE QUADROS:

01 - Generalidades:
02 -
03 -
04 -
05 -
06 - Método estatístico de calcular as necessidades de quadros:
07 - Planeamento a longo prazo dos «destacamentos-de-quadros»:
08 - Destacamentos nos «centros-escolares-primários»:
09 - Destacamentos nos «centros-extra-escolares»:
10 - Destacamentos nos «centros-escolares»:
11 - Colaboração-dos-subdelegados-regionais:
12 - Colaboração-dos-directores-dos-centros:
13 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos» :
14 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
15 - Formações-de-Comando dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
16 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


ESTUDO DO PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES:

01 - Generalidades:
02 - Marchas:
03 - Acantonamentos:
04 - «Acampamentos-de-fim-de-semana»:
05 - «Acampamento-da-Páscoa»:
06 - «Colónias-de-férias»:
07 - «Acampamentos-padrão»:
08 - «Circuitos-campistas-das-alas»:
09 - «Circuitos-campistas-das-divisões»:
10 - «Vida-de-montanha»:
11 - «Refúgios»:
12 - «Albergues»:
13 - «Bases-campistas»:
14 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-valorização-de-actividades»:
15 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-valorização-das actividades»:
16 - «Formações-de-comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-valorização-das-actividades»:
17 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


ESTUDO DO PROGRAMA DE MATERIAL E FARDAMENTO:

01 - Generalidades:
02 -
03 -
04 -
05 -
06 -
07 -
08 -
09 -
10 -
11 - Colaboração dos «subdelegados-regionais»:
12 - Colaboração dos «directores-dos-centros»:
13 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
14 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
15 - «Formações-de-Comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
16 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


ESTUDO DO PROGRAMA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:

01 - Generalidades:
02 - Filiados dos Centros:
03 - Amigos-dos-Centros:
04 - Familiares dos Filiados:
05 - Assinantes do «jornal-da-mocidade»:
06 - Patrocinadores privados:
07 - Câmaras Municipais:
08 - Outras entidades:
09 - Apoios-em-dinheiro:
10 - Apoios-em-espécie:
11 - Facilidades-recebidas:
12 - Colaboração dos «subdelegados-regionais»:
13 - Colaboração dos «directores-dos-centros»:
14 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
15 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
16 - «Formações-de-Comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-captação-de-recursos»:
17 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


ESTUDO DO PROGRAMA DE GESTÃO DA REFORMA:

01 - Generalidades:
02 -
03 -
04 -
05 -
06 -
07 -
08 -
09 -
10 -
11 - Colaboração-dos-subdelegados-regionais:
12 - Colaboração-dos-directores-dos-centros:
13 - Dirigentes «chefes-de-serviços-para-a-gestão-da-reforma» :
14 - Graduados «comandantes-de-serviços-para-a-gestão-reforma»:
15 - «Formações-de-comando» dos graduados «comandantes-de-serviços-para-a-gestão-da-reforma»:
16 - «Manuais-gerais-de-instruções»:


6.    Além do que já foi mencionado sobre a razão de ser deste «programa-de-gestão-da-reforma». Importa salientar a grande dificuldade que os dirigentes «chefes-de-serviços-de actividades-gerais», já existentes nas várias «divisões e os graduados «comandantes-de-serviços-de-actividades-gerais», a criar nessas mesmas «divisões», teriam, em acumular uma «reforma» muito extensa no tempo, e exigente no envolvimento, como esta, com a coordenação quotidiana da «instrução» ministrada nos «centros», às quartas-feiras e aos sábados, entre Outubro e Maio. No entanto, o «chefe-de-serviços-de-actividades-gerais» de cada «divisão» será permanentemente mantido a par de tudo o que se fizer, e terá a oportunidade de dar os seus pareceres, o mesmo acontecendo com o graduado «comandante-de-serviços-de-actividades-gerais». Resta acrescentar que a dimensão dos trabalhos da «reforma» justificam a criação, nas «divisões», de novas «chefias-de-serviços» e «comandos-de-serviços». Em certo sentido, também no «Comissariado-Nacional», deveriam ser criadas outras tantas «direcções-de-serviços» e colocados lá diversos staff's de graduados.

7.    O responsável pela implementação da «reforma-das-actividades-gerais», seria, em cada «divisão», o respectivo «delegado-provincial/distrital», auxiliado pelo seu «adjunto». E em cada «ala» (circunscrição municipal), o respectivo «subdelegado-regional» apoiado pelos seus «directores-de-centro», dirigentes, graduados e «formações-de-comando». Estas entidades, por terem uma relação privilegiada com as populações locais, eram elas, as de quem mais se poderia esperar, na activação de «centros-escolares-primários» e na criação de novos «centros-extra-escolares», para além, claro, de um importante papel na «captação-de-recursos». Numa outra colocação, já existe um extenso texto dobre a missão do «subdelegado-regional». Para além da informação distribuída pelos vários «programas», é normal que se espere deste, uma informação de conjunto que muito beneficiará todas as pessoas envolvidas.

8.   

9.   

10.  

11.  


(continuação)